Como é o Parque Olímpico do Rio de Janeiro – conheça local dos Jogos 2016

Localizado no bairro da Barra da Tijuca, o Parque Olímpico do Rio de Janeiro reúne diversas instalações esportivas e não esportivas, criadas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Estive lá pela primeira vez para assistir a competições de Tênis em Cadeira de Rodas e aproveitei para conhecer melhor o espaço. O ingresso para as disputas no local permite o acesso ao Parque em qualquer horário, desde que na mesma data. Já o acesso à arena específica da competição, é só na hora marcada. Os jogos que eu ia assistir, por exemplo, começavam às 18h30, mas cheguei bem antes para passear com calma e ver todos os atrativos antes de seguir para o tênis.

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O que tem no Parque Olímpico

O Parque Olímpico é meio que uma “minicidade”. Achei a estrutura ótima, superorganizada, os espaços bem divididos, tanto os externos quanto os temáticos e os das competições. Falo isso pelo que fui/vi e pelo que ouvi de amigos que assistiram a outros jogos por lá. Logo na entrada, à esquerda, tem um posto de informações onde é possível pegar um mapinha do local. Mas por todo lado há placas informativas e funcionários que podem ajudar, achei bem tranquilo.

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Símbolos

Os símbolos estão espalhados pelo Parque e em todos eles há imensas filas para tirar foto. Em alguns, além da fila para a foto de frente, forma-se uma fila não-oficial (menor) para foto do fundo da escultura. Ficando um pouco mais longe dá para fazer uma selfie enquandrando tudo. Achei mais prático. =) Estão lá os Agitos, símbolos paralímpicos – três arcos em vermelho, verde e azul que representam o lema paralímpico: “espírito em movimento” (no mesmo lugar onde antes estava o símbolo da Olimpíada, com os 5 aros coloridos).parque-olimpico-paralimpiadas-simbolo

Há também a logomarca da Paralimpíada Rio, que é representada por um desenho que mistura uma espiral, o infinito e o coração, significando superação, energia e garra, e que por dentro somos todos iguais. E, ainda, “Rio 2016” escrito com a fonte oficial – esse eu não consegui fotografar sozinho, tamanha a quantidade de gente posando em cima das letras!

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Comes e bebes

Desde o início vi sobre as grandes filas e os altos preços no Parque Olímpico. Então acabei optando por levar uns lanchinhos (barras de cereal e bolachinhas) e não comi nada de lá. Apenas comprei uma garrafinha de água que custou R$ 8,00!!! Os copos temáticos tinham acabado já no meio da tarde. E quanto às filas, não achei tanto, porque o espaço é bem grande e há vários “quiosques”, em diferentes áreas, tanto de comida como de bebida. Há também alguns vendedores credenciados de picolé, cerveja e açaí que ficam circulando com os carrinhos por todo o Parque. E outros locais de vendas dentro das arenas.

Atividades

Há várias “casas” – da Petrobrás, da Claro, do Bradesco (devem ter outras também que esqueci ou não vi) com atividades diferentes e divertidas. Fui na Casa BRA, do Bradesco, que é onde estão os mascotes Vinícius e Tom. Do lado de fora há um espaço onde eles fazem shows em determinados horários (não assisti) e, lá dentro, também em horários marcados, fazem fotos com o público. Há, ainda, exposição das tochas de todas as Olimpíadas e várias atividades voltadas principalmente para crianças, embora talvez os adultos estivessem até se divertindo mais. Eu adorei e preciso dizer também que os funcionários são todos muito legais, atenciosos e bem-humorados. Num calor daqueles, com tanta gente, todo dia, não deve ser fácil.

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Mascotes e Tocha

Esteja preparado para enfrentar filas caso queira tirar fotos com os mascotes na Casa BRA. Eu fiquei cerca de 1h. Quando chega a vez, cada pessoa pode escolher apenas um dos mascotes. Acho os dois fofos de mais e acho que seria muito mais legal se fosse uma foto junto, mas… escolhi o Vinícius. Há também um local para foto com a tocha, nesse caso a fila foi menor.

No caso da tocha foi mais rapidinho, até porque não tem a questão dos horários, então flui melhor. Mas encarei feliz, imagina se ia perder essa chance? Só achei ruim porque as fotos são feitas por eles, é só uma chance, sorria, foi! Não dá pra repetir, ver se você saiu bem, nada… O bom é que imediatamente elas vão para o site. Aí basta acessar, colocar o código da pulseira que cada pessoa recebe na entrada e baixar as imagens.

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Como chegar

Fui de metrô até a novíssima estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca (linha 2 até General Osório, em Ipanema, onde se pega a linha 4 para a Barra). De lá, peguei um ônibus do BRT, que vai por um corredor exclusivo, sem trânsito. Para pegar o BRT é preciso ter o bilhete único. Quem, como eu, estiver sem, pode comprar na hora, sendo R$ 3,00 o cartão “físico” (que você usa “para sempre” só fazendo recargas) e R$ 12,00 o crédito mínimo, totalizando R$ 15,00. O BRT custa R$ 3,80 e o metrô R$ 4,10. Como eu já tinha pagado a ida do metrô, esse crédito que coloquei deu para a ida e a volta no BRT + a volta no metrô.

Esse trajeto para o Parque Olímpico a partir de Ipanema leva mais ou menos 30 minutos. Depois de descer do ônibus é preciso ainda andar uns 20 minutinhos (ou mais, eu ando bem rápido) até a entrada. Curiosidade: na saída uma das voluntárias avisava pelo megafone “não tem Pokémons na escada”. A mensagem também estava escrita em um cartaz, referindo-se ao jogo que é febre no momento, o “Pokémon Go”. A instrução era para que as pessoas andassem e não parassem para tentar capturar os personagens, o que atrapalharia o fluxo.

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E depois que os jogos terminarem?

De acordo com informações do portal Brasil 2016 , do Governo Federal, a proposta do Ministério dos Esportes é que depois dos Jogos as instalações esportivas permanentes do Parque Olímpico (três pavilhões, o Centro de Tênis, o Velódromo e o Parque Aquático Maria Lenk) façam parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT). No site Cidade Olímpica, da Prefeitura do Rio, a informação é de que o local será transformado em um amplo complexo esportivo e educacional destinado a estudantes da rede municipal e atletas de alto rendimento.

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