Fui a Roma (mas não vi o Papa)

Cheguei tarde da noite em Roma com um problema que, agora que passou, me faz dar risada. Mas, na época, foi terrível. Digamos que uma tragicomédia italiana! No meio do voo que me levava à cidade, comecei a sentir uma coceira pelo corpo. Será que algum inseto me picou em Veneza, onde eu estava anteriormente?

A coceira aumentou e eu não via a hora de chegar para poder tomar um banho e me livrar daquilo. Do aeroporto fui para o hostel e, ao tomar banho, a surpresa: meu corpo estava totalmente empolado, calombos vermelhos, enormes, que coçavam cada vez mais. Pernas, braço, costas, rosto! Depois do banho até deu uma aliviada e fui dormir. Quem sabe no dia seguinte já amanheceria melhor…

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Ledo engano. Amanheci pior. Os calombos, além de vermelhos, estavam agora maiores e quentes. Alguns eu havia ferido ao coçar durante a noite. Tentei abstrair e fui para o primeiro passeio e o mais tradicional de todos: o Coliseu.

É muito legal e surpreendente andar pela cidade, entrar e sair de cada rua com suas construções recentes e modernas e, de repente, dar de cara com o Coliseu, que é um dos monumentos mais antigos do mundo!

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Ao lado, o Foro Romano. Tudo muito interessante, mas tudo em ruínas, o que significa que os lugares são muito poeirentos. Fazia uma temperatura por volta de 40 graus e a umidade do ar era baixa. Eu, cheia dos calombos, sentia meu corpo arder e coçar loucamente.

Andando pelo Foro Romano havia muitas bicas, onde eu aproveitava para passar água pelo corpo (sim!), molhar a nuca para tentar refrescar, e encher a garrafinha de água para beber. Todo mundo bebia, não ia eu ficar de frescura.

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Segui de lá para a Fontana di Trevi que é simplesmente deslumbrante. Estava abarrotada de gente! Consegui uma brecha para jogar minhas moedinhas e fazer o pedido. Passei ainda pelo Pantheon e pela Piazza Navona, onde havia um grupo de músicos tocando Aquarela do Brasil. Arrepiei! Dei até gorjeta.

Havia também uma bela fonte (aliás, como há fontes em Roma!). Descobri que lá se encontra a Embaixada Brasileira.

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Somente no caminho de volta ao albergue consegui achar uma farmácia. Não sabia o que dizer, como explicar, mas mostrei à atendente, que ficou horrorizada com meu estado (segundo o Patrick, que estava comigo) e me ofereceu duas pomadas. Comprei a mais barata, esperando que fizesse efeito logo.

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Na Itália eu “me reconheci” mais, as coisas e as pessoas não eram tão diferentes do Brasil. Quando veem que somos brasileiros até falam “muito obrigado”. E os italianos são parecidos com os brasileiros, são simpáticos, mas também são mal educados, principalmente em relação aos outros países onde fui. E é claro que não poderia deixar de provar uma massa. Um fettuccine a bolognese. Delícia! Mas sinceramente? Prefiro as pizzas e as massas brasileiras.

Curiosidade: No metrô, uma mulher sentada ao meu lado lia uma revista e fiquei ‘bicando’. Não sei falar italiano, mas a língua escrita não é difícil compreender. A matéria falava de uma infestação de mosquitos em alguns pontos da Europa. Na foto da pele picada, os calombos eram iguais aos meus! E no mapinha desenhado, a região de Veneza constava como ‘alta infestacione’. Descobri sem querer o causador de tudo: zanzara tigre!

Ah, e quanto ao Papa, realmente não o vi. Era o Bento XVI, nem queria mesmo. Se fosse o Francisco seria outro papo… Ou não, porque na verdade eu fui barrada. Mas falarei sobre o Vaticano num próximo post.

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