Bonito (MS): melhores passeios e informações turísticas

“Amigos Viajam” – relatos de Daniela Rocha, Flávia Santos e Priscila Israel sobre suas viagens a Bonito, no Mato Grosso do Sul

A cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, é famosa por suas belezas naturais. Quem já foi, amou. Nesse post reuni algumas dicas que peguei com minhas primas Daniela Rocha e Flávia Santos e minha amiga Priscila Israel.

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Como chegar

Uma das principais formas de acesso é ir de avião até a capital, Campo Grande e, lá, alugar um carro para chegar até Bonito. São cerca de 300 quilômetros. Segundo a Flávia, essa viagem pode ser um pouco angustiante porque a estrada é deserta, não tem nada, nem mesmo um posto. Daniela fez a mesma observação. “Certifique-se de que as condições do carro estão boas antes de pegar a estrada, pois se algo acontecer, você ficará um bom tempo aguardando aparecer alguém. O sinal do celular no caminho não é bom e de cada lado só se enxergam pastos com gado”, diz.

A Priscila disse que há alguns voos diretos da Azul para o aeroporto de Bonito, que é bem simples e pequeno, mas pode ser uma alternativa mais rápida (e mais cara) para quem quer chegar direto na cidade. E, na alta temporada (verão) a Gol tem voos fretados. Consulte as empresas para saber melhor a respeito.

Para se locomover na cidade, há vans, que são boas alternativas para quem está sozinha ou não quer gastar muito. Mas o carro continua sendo a melhor opção e dá mas flexibilidade. Quem não alugou em Campo Grande pode alugar em Bonito mesmo. Os passeios são comprados nas agências, mas as pessoas têm de ir por conta própria até os locais.

Quando visitar

O site da cidade diz que o melhor período para ir a Bonito é entre dezembro e março, verão, período de chuvas, pois os rios estão mais cheios e os animais aparecem mais. Daniela foi em agosto e gostou, pois não pegou chuva e, como era baixa temporada, pode fazer os passeios com calma, porque os grupos não estavam todos lotados. Outro ponto positivo é o clima. Ela acredita que em junho/julho seja difícil entrar na água, que é gelada mesmo no calor.

Daniela e o marido Cadu na gruta de São Miguel

Daniela e o marido Cadu na gruta de São Miguel

Bonito é caro?

Sim. Dani conta que os passeios custam, em sua maioria, entre 150 e 200 reais. O rapel e mergulho no Abismo Anhumas são os mais “salgados”, com um valor somado de 891 reais. E esses valores são tabelados. Assim, não importa por qual agência você vai comprar os seus. E não é possível fazê-los por conta própria. “É regra da prefeitura fechar por agência, ninguém pode fazer os passeios sozinho. Na cidade tem várias, inclusive nos hotéis. E todos os locais têm guias para irem com a gente”, conta Priscila.

Em termos de hospedagem, há opções para todos os gostos e bolsos. Resorts, hotéis, pousadas e hostels. A escolha vai depender do que cada viajante procura – e do quanto cada um pode pagar.

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O que fazer em Bonito

Dani na flutuação no aquário natural

O passeio preferido da Flávia foi a flutuação que começa na nascente Olhos D’Água e cai no Rio da Prata. “É simplesmente fantástico. Você entra em contato com uma natureza e uma beleza sem tamanho”, diz.

Foto da Flávia da flutuação no Rio Prata

Foto da Flávia da flutuação no Rio Prata

Priscila também gostou mais da flutuação na nascente. “É lindo, cheio de peixes, a água não é muito fria. A flutuação foi tranquila mesmo para crianças”, diz ela, que viajou com os três filhos: Gabriel, Miguel e Alice. “A flutuação no Rio Sucuri é tranquila para crianças e minha filha, que tinha seis meses na época, foi na canoa. Eu e meu marido nos revezamos para ficar com ela, cada hora um pegava e o outro caía na água. Outra atração superlegal para crianças é o boia cross. Meu filho de seis anos adorou!”

Priscila com a família em Bonito

Priscila com a família em Bonito

Gruta do Lago Azul

Outro passeio em Bonito destacado por elas é a Gruta do Lago Azul. Dani conta que essa gruta é o carro chefe da cidade e, de acordo com a época do ano em que fizer a viagem, há um horário mais interessante para o passeio, porque a beleza do lago, que é de um azul estarrecedor de tão lindo, tem relação com a incidência dos raios solares e seu reflexo pelas águas. “A lagoa não é aberta para entrada, pois, além de haver crustáceos microscópicos que estão sob preservação ambiental, há no seu fundo um fóssil”, conta .

A chegada até lá, segundo a Flávia, não é fácil. “Eu sofri muito porque não estava com tênis adequado e a descida é tensa, são 200 metros. Fiquei insegura. Mas desci, vi e depois tive que subir tudo de volta. Então em alguns passeios é bom a pessoa conversar antes para saber a forma adequada para poder fazer”, recomenda.

Outra dica, dada pela Priscila, é fechar esse passeio antes da viagem, para garantir, principalmente em alta temporada, porque tem um número limitado de pessoas que podem visitar por dia. “Lá é muito bonito, mas é cansativo. São mais de 300 degraus e bebês não podem ir”, conta.

Dicas antes de viajar

Dica da Daniela: “É uma viagem para quem gosta de “mato”, um local para quem curte cachoeiras, rio, peixes e outros bichos, silêncio, acordar cedo, andar muito, comer comida boa, mas simples (e que não está preocupado em contar calorias) e sem a intenção de curtir baladas à noite. Aliás, se você optar por curtir o máximo de passeios no menor tempo, como fizemos, não vai nem conseguir pensar em balada, porque, apesar de ser um descanso para a mente, o corpo fica muito cansado com as várias trilhas e a rotina começa muito cedo, por volta das 6/7 horas”.

Dica da Flávia: “Quando eu fui, pesquisei agências de turismo, perguntei sobre os passeios e a moça me mandou todas as possibilidades. Eram 30 ou mais. Tem muita coisa pra fazer! Tem os balneários que dá para ir, almoçar, ficar na beira do rio dando comida para os peixes… Passeios para quem gosta mais de aventuras como rappel, escalada, etc. E tem o meio termo, como o passeio de bote no rio. Fiquei sete dias, mas acho que não fiz nem a metade das coisas que tem para fazer. E não é uma cidade para sair à noite. Até tem lugares para lanchar, mas não é movimentada.”

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