Check-in #22 – Junho/18

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Junho é o mês em que eu faço canjica e isso basta. 😛 Mas que bom que geralmente costuma ser e ter muito mais que isso. Conto um pouquinho aqui nesse espaço, onde mensalmente divido um pouco das minhas preferências e do que andei fazendo, lendo, ouvindo…

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Na playlist

Entrei numa vibe músicas antigas que nem sei exatamente o motivo. Possivelmente ouvi alguma e fui buscar pra ouvir de novo. Aí no Spotify uma coisa puxa a outra e, quando percebi, já tinha uma playlist cheia de hits dos anos 80. Para compartilhar escolhi esta, porque um clássico é um clássico, né!

Na telinha

O Saia Justa é um dos programas que mais gosto e mais me identifico. Por isso, quando vi o anúncio de que versão itinerante passaria pelo Rio, logo me inscrevi. O programa é feito em estúdio, em São Paulo, mas vez por outra acontece em teatros de algumas cidades. O do Rio foi no Teatro Oi Casagrande. Lotado!!! A atual formação – Astrid Fontenele, Mônica Martelli, Gaby Amarantos e Pitty – recebeu a jornalista Glória Maria como convidada da noite e foi mais de 1h de papo. Entre os temas do dia: autoestima, fé, tolerância religiosa e o jeitinho carioca. Mesmo vendo só de longe foi ótimo estar presente. Com direito a fotinho no cenário montado na entrada para quem quisesse posar – como resistir?

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Na cabeceira

check-in-22-cabeceira“O leitor do trem das 6h27” (Ed. Intrínseca), de Jean-Paul Didierlaurent, é uma história que mexe de diferentes formas com cada pessoa. Um homem solitário mora em Paris e, todos os dias, pega o trem religiosamente no mesmo horário (às 6h27) para trabalhar. Seu serviço, tedioso, é operar uma máquina que tritura livros inteiros, mas ele costuma pegar algumas páginas que escapam ilesas e as lê em voz alta durante o trajeto. Sem contexto, sem começo nem fim, só pelo prazer de estar lendo. Os livros e o hábito da leitura acabam causando uma transformação na sua vida monótona e é interessante acompanhar com ele uma busca que não vou falar aqui para não estragar.

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Na mídia

Em junho começou a Copa do Mundo e, como eu costumo repetir, não é só futebol. Tem sempre muitas histórias e muitos acontecimentos que elevam as emoções da competição. Uma das que li esse mês e que mais marcou foi sobre o jogador belga Lukaku. Seu depoimento, traduzido e publicado pelo site Trivela do UOL, é forte e comovente. Conta sobre sua infância de muita pobreza, as dificuldades, o sonho de se tornar jogador de futebol e algumas situações que ainda enfrentou mesmo depois de ter tornado um ídolo. “Quando as coisas corriam bem, eu lia os artigos de jornal e eles me chamavam de Romelu Lukaku, o atacante belga. Quando as coisas não corriam bem, eles me chamavam de Romelu Lukaku, o atacante belga descendente de congoleses.” Leia o texto completo aqui.

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Getting sharper.. Good win ⚽️ @belgianreddevils

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Na wishlist

Pirando nesse moletom da Colcci! Bom para o climazinho frio, bonito, basicão do tipo que vai com tudo a qualquer hora, e tem essa frase inspiradora que tem tudo a ver com o que falo sobre viajar sozinha e empoderamento feminino. A gente pode tudo!!!

Para inspirar

A Copa gerou também algumas discussões sobre assédio. Os fatos foram horríveis, tanto de brasileiros em relação a gringas como de gringos com brasileiras. Mas foi incrível (como sempre é) ver tantas mulheres se mobilizando contra esse tipo de comportamento. Eu mesma escrevi sobre isso aqui no blog. Sei que ainda estamos muito longe do ideal, mas é muito bom ver o quanto as coisas já mudaram e aquilo que poucos anos atrás era considerado divertido, agora é problematizado. E continuará sendo. Não vamos nos calar. Pegando esse gancho, aproveito para compartilhar um vídeo de jornalistas esportivas em um manifesto contra o assédio. #DeixaElaTrabalhar foi feito antes da Copa, mas voltou a repercutir e merece ser sempre divulgado!

Feliz por…

Já faz um tempo que comecei o projeto #MaisFelizNoRio, para focar no lado bom da cidade. No início do mês falei sobre o tema em um evento que ajudei a organizar, mas foi muito mais que isso. Foi um papo ótimo sobre o Rio de Janeiro que queremos, uma roda de conversa sobre as percepções de cada um sobre a cidade e os desafios para que ela volte a ser maravilhosa.

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