Sim, é isso mesmo que você leu. Férias me cansam e não é porque eu fico batendo perna sem parar não. É outro tipo de cansaço, embora o primeiro exista também. Falo da vontade de voltar logo para minha casa, dormir na minha cama, tomar banho no meu chuveiro, retomar minha vidinha, me atualizar…
Não é do trabalho em si que sinto falta, nem exatamente de uma rotina de quem todo dia faz tudo sempre igual (alô, Chico!), coisa que não curto. Mas de ter meu cotidiano, do meu jeito, ainda que seja para ter um dia diferente do outro. Aquela coisa de poder partir sem ter quando e, melhor ainda, poder voltar quando quero (alô, Bituca!).
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Claro que eu gosto e preciso de férias, pra viajar, pra descansar, pra dar uma pausa na cabeça – embora eu abra o email do trabalho pelo menos dia sim, dia não, além de ficar salvando links que possam ser interessantes para ler depois. #meinternem
Mas, mesmo que um dia eu ganhe na loteria, sei que vou arrumar coisas pra fazer – tipo escrever um blog, pegar uns freelas, me envolver em trabalhos voluntários, enfim, todas as coisas que já faço hoje, só que de forma mais despreocupada e prazerosa.
Ficar à toa, dormir, ler, ver filme, ficar horas na praia, ver a vida passar, tudo isso é ótimo, não nego! Mas só fico bem nessas situações porque sei que são temporárias e logo vou ter o que fazer. Preciso criar uma raizinha, embora eu seja do time que bate as asas sem medo (ou com medo, mas bato, mas só porque sei que tenho pra onde voltar).
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Férias longas ou curtinhas?
No meu mundo ideal, eu dividiria os 30 dias de férias aos quais tenho direito em seis temporadas de cinco dias, ou seja, eu teria seis semaninhas livres por ano. Daria tempo para fazer uma viagem e/ou descansar e voltar feliz, já sabendo que dali a pouco eu teria de novo.
Mas, no meu mundo real, só posso dividir as férias em duas partes – então prefiro dois períodos de 15, ou 12/18, dependendo do que for fazer. Às vezes, confesso, volto aos “45 do segundo tempo” precisando de mais um ou dois dias para descansar. Mas, no geral, com menos dias as férias acabam sendo tão proveitosas quanto e, profissionalmente falando, eu fico até mais produtiva.
Talvez seja coisa de capricorniana. Ou algum sintoma de ansiedade, sei lá. Talvez eu seja meio louca mesmo. É bem paradoxal. Só sei que acho bom achar ruim acordar com o despertador, saber que tenho algo para fazer, anotar as coisas na agenda, ir riscando o que já foi cumprido e assim sucessivamente, até que dê vontade de ter férias de novo, o que não costuma demorar. Falta muito para as próximas?
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Para ler ouvindo:
https://www.youtube.com/watch?v=tyBvtrjLUrg