“Amigos Viajam” – relato de Renan Oliveira
sobre sua viagem a Liverpool, na Inglaterra
Uma visita a Liverpool, na Inglaterra, é imperdível – e praticamente obrigatória – para os beatlemanícos! Mas, para quem não é tão fã, ou quer algo mais que atrações relacionadas à banda, o passeio também vale a pena. Quem conta é o Renan Oliveira, do site On The Map.
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Liverpool, a cidade nostálgica
“Se existe uma palavra que ilustra bem o que é Liverpool, certamente nostalgia deve ser a mais adequada para a cidade. Em épocas mais remotas, sua localização a fez se transformar em um lugar próspero, já que o porto funcionava como rota estratégica para comerciantes de todo o mundo. Seu período áureo foi vivido durante o final do reinado de Elizabeth I.
Muitos anos depois, Liverpool sofreu ataques aéreos durante a Segunda Guerra Mundial, e só conseguiu se reerguer a partir de 1950. E dez anos depois, exatamente em 1960, a cidade se tornou novamente o centro das atenções de todo o mundo com o surgimento de 4 jovens músicos (preciso dizer quem são?). E 55 anos depois do início do quarteto, a cidade hoje respira um clima de saudosismo sem ser decadente.
Arrisco dizer que mais de 90% dos turistas que vão a Liverpool são movidos pelos Fab Four. Mas ainda assim, em um dia é possível fazer um roteiro on e off Beatles.
Partindo de Londres (estação Euston Square) por volta das 8h, chega-se em Liverpool (estação Lime Street) por volta das 10h. Ao chegar, vá para o Museum Of Liverpool (entrada gratuita), onde você terá contato com toda a história da cidade relatada acima. O museu é relativamente pequeno, e em 1 hora e meia é possível conhecê-lo bem. Lá, conheci o Superlambanana.
Bem ao lado, já na Albert Dock, fica a Tate Liverpool (entrada gratuita), museu primo dos londrinos Tate Modern e Tate Britain, e que segue a mesma linha de galeria de arte. Você pode almoçar antes ou depois de ir lá. Opções não faltam nas docas.
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Na parte da tarde, a sugestão é fazer o Magical Mystery Tour (compre os ingressos com antecedência pela internet). O passeio sai das próprias docas e roda em 2 horas de ônibus por praticamente toda a cidade, passando por Penny Lane, Strawberry Fields e as casas onde cresceram e viveram o quarteto, além de outros pontos, como a Liverpool Cathedral. Em alguns pontos é possível descer para fotos. O guia vai contando histórias, colocando músicas e todos vão, felizes e cantarolantes, desbravar a cidade.
Ao final, você recebe um ingresso que dá direito a entrar no famoso The Cavern, pub onde eles tocaram muitas vezes em início de carreira. O lugar é bem cheio e muito barulhento, e pedir um pint fica um pouco difícil. Mas ainda assim, ficar lá um pouco e ouvir bandas covers 1 hora por lá já são suficientes. Ainda sobrará um tempinho, e você pode passear pela Church Street e ver algumas lojas.
Mas se você for um beatlemaníaco, a sugestão é ao menos passar mais um dia na cidade ou fazer em um dia e excluir os passeios culturais para conhecer The Beatles Story, museu que conta toda a trajetória da banda (fui apenas na loja), além do passeio organizado pela National Trust (compre com antecedência), o único que leva você dentro das casas de John Lennon e Paul McCartney.
E se for fã de futebol, ainda vale uma passada no Anfield, estádio do time mais famoso da cidade, o Liverpool Football Club para assistir a uma partida ou apenas uma ida ao museu.”
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