Vontade incontrolável de viajar: genética explica

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Faz um tempo que li sobre um tal gene que explicaria a incontrolável vontade de viajar. Nem tinha blog na época, mas achei o assunto interessante e salvei nos favoritos. Fazendo uma limpa dia desses me deparei com o texto e achei que seria legal falar sobre isso aqui.

Bom, se você me acompanha no blog é porque, assim como eu, gosta de viajar, certo? Por isso, sei que você vai entender quando eu falar daquela vontade louca que nos faz pensar nisso o tempo todo, seja para passar um fim de semana fora, para ir um pouco mais longe em um feriadão, para tirar as tão sonhadas férias ou, quem sabe, para largar tudo e viver viajando, sempre, nômade. Fora a obsessão pelos sites de promoções de passagens e as conversa que você  adora ter (e eu também!) para contar das suas viagens e ouvir sobre as viagens dos outros sem nunca se cansar do assunto. Pois a explicação para esse comportamento pode estar na genética.

De onde vem a vontade de viajar?

Segundo estudos publicados em um site de psicologia, algumas pessoas nascem com um gene que desperta esse desejo contínuo e incessante por conhecer lugares e culturas diferentes. É o DRD4-7R, uma derivação genética do gene DRD4, que está ligado aos níveis de dopamina no cérebro, responsável pelas sensações de prazer.

Cerca de 20% das pessoas possuem esse gene, que vem sendo chamado por muitos de gene wanderslust, uma referência à palavra alemã que etimologicamente significa passear (wandern) + desejo (lust). Além da vontade de viajar, ele é relacionado também à criatividade e ao pioneirismo.

Há estudos o associam, ainda, a comportamentos do homem Neanderthal e aos povos antigos que desbravaram novos territórios. Em comparação com povos que permaneceram por mais tempo na mesma região, o primeiro grupo teria uma tendência maior a ter o tal gene.

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Pessoas que nasceram para viajar

Um estudo publicado na National Geographic, feito por David Dobbs, também confirmou a existência do gene do viajante e disse ainda que ele pode sofrer mutações, que seriam os casos de pessoas que gostam de se arriscar mais, tanto em viagens quanto na vida.

É claro que há aqueles que discordam dessa teoria sob o argumento de que a genética é muito complexa e a história da exploração humana não pode ser reduzida a um único gene.

Não entendo bem disso (sou de humanas rs), tampouco sei de que parte da minha família esse gene poderia ter vindo, porque viajar nunca foi um hábito nem uma vontade. Mas que bom que ele veio! Que bom que nasci assim. E, genética ou não, fato é que eu já estou aqui pensando na(s) minha(s) próxima(s) viagem(ns)!

Para ler ouvindo:

* Imagens: Pixabay

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