Check-in #26 – Janeiro/19

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Janeiro mês de aniversário, mês de ano novo geral e particular, mês de pensar na vida, nos planos, em tanta coisa… A primeira decisão de 2019 para o blog é que este check-in, que surgiu como algo mensal, não vai mais ter periodicidade definida. A ideia vai ser manter no último dia do mês, mas não necessariamente de todo mês. Bimstral, trimestral, mas sempre trazendo o que rolou no período. Ano passado pulei alguns, por conta de imprevistos. Tentei regularizar, dezembro não deu de novo, e aqui estou em janeiro, entendendo que desse novo formato vai ser melhor. Gosto disso da gente poder ir se adequando e mudando e até encerrando certas coisas. Esse período de fim/início de ano foi bem puxado, bem pesado – não falo de mim, mas do país, dos acontecimentos, do contexto de tudo. Mas a gente vai levando. E é verão, tudo fica mais bonito. Vem ver o que tenho pra compartilhar!

Para ler meu check-in dos outros meses clique aqui.

Na playlist

Nunca, até hoje, um clipe me emocionou tanto! Essa letra, a história do vídeo… Lembro de ver na MTV e chorar, chorar… Das muitas coisas maravilhosas que o Marcelo Yuka já disse/cantou/escreveu, sempre é tempo de lembrar que “paz sem voz não é paz, é medo”. Com o falecimento dele, cliquei para ouvir e não parei. Velhos e bons tempos da banda O Rappa, e triste ver como é tudo ainda tão atual.

Na mídia

Adorei esse texto sobre o jeitinho do brasileiro falar sempre colocando algumas palavras no diminutivo. Tomar uma cervejinha no barzinho, ou cafézinho com pãozinho (quentinho), comprar brusinha, dar uma caminhadinha, pegar um solzinho, quem sabe uma piscininha amor! Meu vocabulário! Até me policio ao escrever texto (aí é textão rs) pra não ter tanto diminutivo!  Lembrando que em minerês não tem o fim das palavras, então é barzim, cafézim, os trenzim tudo muito bonitim. A matéria, publicada no UOL, foi escrita por um estrangeiro, Ian Walker, da BBC News, que colocou sua percepção sobre “a fofa, porém complicada conversinha brasileira”. Leia aqui.

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Na cabeceira

check-in-janeiro19-cabeceiraPrimeiro livro do ano finalizado – O segredo entre nós, da autora indiana Thrity Umrigar (Globo Livros). Recebi de presente no amigo oculto viajante que fizemos de livros escritos por mulheres (em breve texto sobre isso). Tinha visto no Instagram e a legenda dizia “Obra perfeita para quem gosta de histórias envolventes e emocionantes. Seu novo livro retrata a sociedade indiana enquanto apresenta personagens femininas inspiradoras.” Achei que tinha tudo a ver, coloquei na lista de sugestões e ganhei. Eu leio à noite e o livro é daqueles que você pensa “só mais uma página” e quando vê são quase duas da manhã. É daqueles que você fica louca para terminar, no sentido de saber mais sobre o desenrolar da história, mas ao mesmo tempo não quer que acabe porque está completamente envolvida com as personagens. Gostei muito!

Na telinha

E aí que a nova novela de época se passa na minha época! Gente, como assim?! Os anos 90 foram ontem!!! Não vou falar de dramaturgia e tals porque não é minha área. Mas tô adorando as cores e os sons de Verão 90, a nova novela das 19h que estreou esta semana. Lembrando de tanta coisa, de dançar Paquitas, de lambada, de pular no Pogobol, do telefone de discar que tinha na minha avó… Nostalgia total! E achei a abertura maravilhosa, já assisti mil vezes e não me canso!

Na mesa

Contei no Instagram que no meu aniversário me dei de presente um almoço na minha própria companhia em um dos melhores restaurantes de Vila Velha, o Coco Bambu, que fica no Shopping Praia da Costa. Eu ainda não tinha ido e adorei. Comi uma tradicional moqueca capixaba maravilhosa de peixe com camarão e, de sobremesa, uma cocada quente com sorvete. Como os pratos são enormes (daqueles para duas pessoas que servem até quatro, sabe?), não consegui comer tudo, claro, mas pedi para embalar (sempre faço isso) e pude continuar me deliciando por mais uns dias.

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Para inspirar

Vocês devem ter notado que pulei os momentos trágicos e tristes do mês e quis focar nas coisas boas. Já não tem sido fácil, então pelo menos a gente tenta se apegar aos momentos inspiradores. Esse na verdade é triste também, mas não deixa de inspirar! Uma carta deixada por uma criança com câncer para uma voluntária que a visitava no hospital – leia aqui. Me emocionei porque durante muitos anos fui voluntária em projetos que atuam com crianças com câncer. Perdi algumas e não é fácil. E lendo isso foi inevitável pensar em cada uma delas… Mas foi, também, bonito, porque de tudo na vida, nunca nada me ensinou tanto! Sobre sobre ser grato, sobre sorrir, sobre não reclamar, sobre ter humildade, viver… E ainda tenho muito a aprender!

Feliz por…

Fechei 2018 mais uma vez muito grata pela festa beneficente de Natal que realizamos pelo terceiro ano consecutivo. Não sei dizer ao certo quantas crianças, mas centenas. Uma tarde de brincadeiras, comidinhas gostosas e a presença sempre muito aguardada do Papai Noel e seu saco de presentes. É um período de estresse, de não saber se vai dar certo, se as coisas serão suficientes, mas é, também, um período de aprendizado. Eu e as outras meninas da equipe, os voluntários, as pessoas que doam itens, doam dinheiro, compram rifa, marcam presença, enfim. Todo um trabalho em conjunto que gera o resultado de uma tarde feliz e de uma lembrança inesquecível para tanta gente.

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