De volta das férias, muitas histórias para contar, muitos assuntos para escrever, muito sono para colocar em dia (sou dessas que, nas férias, não descansa, pelo contrário), muita coisa para organizar… Mas, para começar, meu check-in de outubro. Confira meus preferidos do mês – que foi de preparativos, viagem, volta, e um monte de coisas aleatórias no meio disso tudo.
Para ler meu check-in dos outros meses clique aqui.
Na playlist
Quando vou viajar fico mergulhada no universo do país, incluindo aí não só pesquisas sobre os pontos turísticos e lugares para visitar, comer, etc, mas também sobre a cultura local ou algo da nossa cultura que remeta ao lugar – vale literatura, música, filmes, novelas, etc. Daí que quando resolvi ir para Portugal, fui fuxicar várias coisas e, entre uma descoberta e outra, re-encontrei essa música, que é tão delicinha de ouvir. Depois, já durante a viagem, ficava andando pelas ruas de Lisboa e cantarolando (talvez tenha até dançado #aloka). “Quero ver o passaredo, pelos portos de Lisboa, voa, voa, que eu chego já…” Foi minha trilha sonora! Aperte o play e ouça enquanto lê o resto do post!
Na telona
A tela, em si, não era tão grande assim, já que não foi no cinema e sim no avião, voltando da Europa para o Brasil, que assisti, enfim, ao lindo “Procurando Dory”. Eu adoro desenhos animados e o “Procurando Nemo” é um dos meus preferidos, tendo Dory como uma das personagens mais queridas – senão A mais querida. Daí que essa foi minha primeira opção na lista de filmes durante o vôo. E, como não poderia deixar de ser, gostei demais. Ri, me emocionei… (Sério, tem horas que me questiono quem é que define que esses desenhos são para crianças e não para adutos!) Mas voltando à história, tudo começa mostrando ela ainda ‘filhotínea’, passando depois pelo momento em que se perde da família e pelo encontro com Marlin, desesperado procurando o filho – aí é o outro filme que a gente já conhece. Um ano depois… segue a história com Marlin e Nemo a ajudando nas aventuras na busca por seus pais depois de ter um insight e se lembrar deles. É uma graça, contado de uma forma supersensível, sem perder o humor característico da personagem e sua perda de memória recente. E aquele mantra que levo sempre na vida: continue a nadar. (Foto: IMDB)
Na cabeceira
Sou leitora/fã da Becky Bloom desde o primeiro livro, “Delírios de consumo”, que até virou filme. Dando uma sinopse geral da vida de Becky, ela é uma consumista em nível exagerado. E MUITO divertida. A cada livro (já são oito), escritos por Shophie Kinsella, novas histórias: encontra um amor, se muda para Nova York, se casa, viaja em lua de mel, descobre que tem uma irmã, engravida, tem uma filha… sempre tendo como pano de fundo seu consumismo e seu jeito, digamos, peculiar de encarar todas as encrencas e confusões. Como se já não bastasse eu gostar tanto da Becky, o livro mais recente, “Becky Bloom ao resgate” (Ed. Record) tem a ver também com viagem: uma road trip pela costa oeste dos Estados Unidos. Bom, sem spoileres, só dizendo o que a orelha já diz, ela, a família e alguns amigos próximos estãoem um trailer a caminho de Las Vegas – cidade dos cassinos, das compras e da vida noturna – e ela imagina que vai ser uma aventura com muitas paisagens bonitas e emoção… Mas a realidade não é bem essa e, no caminho, há brigas por causa do ar-condicionado, dos lugares em que querem se sentar e da missão importante que motivou a viagem: descobrir onde está seu pai, que sumiu deixando apenas um bilhete para a esposa. Diversão na certa + vontade de fazer uma viagem também.
Na mídia
Ainda durante minha viagem vi um texto compartilhado no Facebook e salvei para ler depois. Só pelo título, já tinha certeza que ia gostar. “I ‘travel fast’ and don’t care what you think about it” (em português, mais ou menos algo do tipo “Eu viajo rápido e não me importo com o que você acha disso”). Eu, que estava em Portugal por uma semana, tendo duas cidades como base (Lisboa e Porto) e com dois bate e volta nesse meio tempo (um dia para Sintra e Cascais, outro para Fátima e Coimbra), ou seja, seis cidades no total. Eu, que muitas vezes otimizo e coloco vários lugares de uma vez. Eu, que eventualmente ouço gente criticando que não é assim que se deve viajar (oi???). Pois bem… Cheguei, li o texto e me identifiquei. Ele foi publicado no blog Oneika the Traveller, da canadense Oneika. Ela fala sobre essas pessoas que se acham superiores porque são viajantes e não turistas (preguicinha dessas definições, gente). Sabe aquelas pessoas que não vão nos pontos turísticos mais populares, não ficam quantificando quantos países conhecem, passam um tempão só em um lugar contemplando ao invés de fazerem algumas coisas de forma mais corrida só para conhecerem? Em bom português, os diferentões. Ela diz que gosta de viagens “slow” também, mas que não necessariamente isso é melhor; lista alguns pontos positivos das viagens; “fast” e diz que, afinal, a forma como ela viaja é um problema apenas dela. “So live and let live. Live and let travel.” <3
Já acompanha o blog nas redes sociais?
Curta a página no Facebook e siga no Twitter e Instagram.
Na mesa
Pense em um país com comidas maravilhosas, sempre acompanhadas de um bom vinho. Pensou Portugal, certo? Minha gente, que semana maravilhosa de férias eu passei por lá, viu! Em cada restaurante eu me sentia como se fosse convidada da casa de alguém, tamanho o prazer com que era servida e tratada. Sempre faziam questão de saber se estava bom, se eu estava gostando, se não queria mais um pouquinho, eu às vezes tinha até medo de parecer que estava fazendo uma ‘desfeita’, mas é que realmente meu estômago não é dos maiores. Não consigo comer muito. E isso estava até me frustrando. Eu queria conseguir comer mais e mais e mais, porque era tudo TÃO bom! Tanto os doces como os salgados e as bebidas. Culinária portuguesa no geral vai ficar na minha lista de ‘coisas que comi em viagens e morro de saudade sempre’. Ainda bem que as ruas são cheias de ladeiras, assim, ao passear já queimei por lá mesmo todas as calorias ingeridas.
https://www.instagram.com/p/BLoKkR4D9cF/
Na bolsa
Antes da viagem comecei a procurar bolsas que dessem para ser usadas na tranversal (não sobrecarrega tanto e deixa as mãos livres) e que coubessem tudo o que eu precisasse no dia a dia – já que, no geral, a ideia é sempre sair cedo, passear bastante e só voltar à noite. Tinha de ser grande, porque minha câmera fotográfica é grande e não queria ter que levá-la separada, carregando uma bolsa + bolsa da câmera. E além disso precisava caber casaco, gorro/cachecol (que com tempo frio, mas às vezes nem tanto, fico tirando e colocando), água (sempre!), sobrinha (precaução), umas coisinhas de comer, bloco de papel, caneta, nécessaire, celular, enfim… Ah, sim! E tinha de ser linda e de combinar com qualquer roupa que eu usasse. Aí nas minhas buscas acabei chegando ao Instagram da Santa Malagueta – depois me lembrei que já conhecia a marca, que tem lojas em algumas estações de metrô do Rio de Janeiro (Uruguaiana, Carioca, Cinelândia, entre outras). Fiz contato para ver opções de estampas e outros modelos e, no fim, acabamos fazendo uma parceria. Essa que usei é o modelo print. Resistiu bravamente, saiu musa nas fotos e algo me diz que ainda vai me acompanhar bastante mundo afora…
Na mala
Dica básica para qualquer viagem é comprar embalagens em miniaturas para levar os itens de banho. É superfácil de achar em farmácias e lojas de cosméticos os potinhos para shampoo, condicionador e sabonete líquido (acho mais prático que levar em barra). Fora que é um tamanho que pode até ser levado na bagagem de mão. Comprei também um kit com escova de dentes dobrável, pasta de dente pequenininha e enxaguante bucal idem. E já vêm juntos em uma bolsinha. Mais prático, impossível!
Outro item que foi superútil na mala foi o lacre da SealBag. Quando viajo sempre fico tensa com medo da mala ser extraviada ou de ser violada, coisa que infelizmente acontece nos aeroportos. Mas esses lacres ajudam a inibir violações como o golpe da cesárea (quando usam uma caneta esferográfica para abrir, mesmo com cadeado, sem deixar vestígios). É só colocar e fotografar para ter em mãos o número, que é único em cada lacre e assim evidenciam ao passageiro se houve a abertura das bagagens despachadas.A minha chegou sã e salva, ainda bem. Mas, se acontecer de na chegada, ao pegar a mala, notar que algo ocorreu, as reclamações devem ser realizadas ainda dentro da área de desembarque.
Na wishlist
Já faz um tempinho que vi isso no Facebook do projeto “Esqueça um livro” e achei genial: uma “cadeira biblioteca”. É o tipo de coisa que você nunca pensou que existisse, mas, quando vê, imediatamente passa para a categoria dos tipos de coisa que você pre-ci-sa ter, necessidade básica. Deixei o link salvo e um dia ainda quero ver se consigo um marceneiro que faça e que não me cobre um rim.
https://www.facebook.com/EsquecaUmLivroOficial/photos/a.492015084194107.1073741827.491445580917724/1118611168201159/
Feliz por…
É o último item, mas é a foto que abre o post, tirada no alto do Castelo de São Jorge, num momento tão feliz que até o vento conspirou a favor pra bandeira sair bonita! Um dos meus sonhos era conhecer Portugal. Já posso marcar como sonho realizado! 🙂 Adiava porque não queria fazer, como em muitas das minhas viagens, uma passada por uma cidade só. Queria ir com tempo para visitar diversas cidades, com calma, conversar com as pessoas, saber sobre a história… Assim fiz e não me decepcionei! Fui a Lisboa, de onde fiz passeios a Sintra, Cascais, Fátima e Coimbra, depois fui ao Porto. Amei tudo de um jeito que, no fim, se possível fosse, eu ficaria mais – e olha que o lugar seguinte era Paris, cidade que eu amo e que, por isso mesmo, quis colocar três diazinhos no fim da viagem (claro que depois que cheguei lá foi mágico). Mas achei Portugal demais! É muito bom quando a gente sonha com algum lugar e, quando realiza, vê que é melhor do que imaginou! Aguardem em breve uma overdose de posts com todos os detalhes.