O que pode ser mais inspiradora para mulheres viajantes que livros de mulheres pelo mundo? Ler, para mim, sempre foi uma forma de viajar. Foi com os livros que comecei a conhecer o mundo, que descobri o novo, que entendi que era possível ir além. E é com eles que, ainda hoje, eu conheço outras pessoas, embarco em suas histórias…
Como estamos no mês da mulher, preparei uma listinha (tá, listona), com diferentes estilos e para todos os gostos, em ordem aleatória, mas com um ponto em comum: escritos por mulheres. Não são, necessariamente, livros sobre viagem, mas sim com histórias – reais ou fictícias – de mulheres pelo mundo. Porque acredito que a literatura pode ser uma arma poderosa para dar uma chacoalhada na nossa forma de pensar e ver o mundo e, quem sabe, encorajar quem pretende sair por aí!
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Livros de mulheres pelo mundo
Começando por 23 que já li e gostei…
Comer, rezar e amar, de Elizabeth Gilbert (Editora Objetiva)
Best seller mundial com mais de quatro milhões de exemplares vendidos, virou filme, mas acho livro sempre melhor… É a história da própria autora que, depois do término de um relacionamento traumático, resolve vender seus pertences e passar um ano viajando. Sozinha.
Ela escolhe três destinos: Itália (pelas comidas), Índia (pela espiritualidade) e Indonésia (que desperta paixões). O contato com novas culturas e novas pessoas é cheio de descobertas e de autoconhecimento. De forma leve e bem humorada, ela fala da importância de assumir a responsabilidade pela própria felicidade e parar de viver conforme os ideais da sociedade.
Mulheres de Cabul, de Harriet Logan (Editora Geração)
A fotógrafa inglesa passou uma temporada no Afeganistão (durante e depois do regime do Talibã) registrando em fotos – e, posteriormente, em textos – a vida das mulheres.
Lançado na mesma época de “O caçador de pipas” e “A cidade do sol”,que também falam sobre o povo afegão, tem o diferencial de ser um livro-reportagem, uma não-ficção, que mostra de forma mais realista os absurdos aos quais as mulheres eram submetidas. Forte, às vezes dolorido… um dos meus livros preferidos.
Um lugar na janela 1 e 2, de Martha Medeiros (Editora L&PM)
Os dois volumes são ótimos, com crônicas das viagens da autora, escritas com aquele estilo de escrever que ela tem (sou fã!). Lembranças, perrengues, passagens divertidas ou emocionantes, aventuras. Histórias da juventude, sem grana, e da vida adulta, com mais estrutura. Viagens com amigos, com família, com parceiro, com as filhas ou sozinha.
Diferentes destinos pelo mundo – dos rústicos aos cosmopolitas, dos urbanos aos paradisíacos. Ela convida o leitor a viajar junto e, principalmente, a refletir sobre as novas perspectivas que as viagens proporcionam sobre a vida.
O diário de Anne Frank, de Anne Frank (Editora Record)
Mais uma história real de uma menina forte. É a reprodução do diário que ela escreveu enquanto vivia (se escondia) com a família em um anexo secreto de um escritório em Amsterdã entre 1942 e 1944, durante a 2ª Guerra Mundial.
A então adolescente descrevia os horrores aos quais os judeus eram submetidos, além de falar da sua vida na Alemanha antes de tudo aquilo acontecer, e narras as transformações pelas quais ela passava ao se tornar uma mulher. Publicado pela primeira vez em 1947, já teve várias edições. O local no qual a história se passa, hoje chamado Casa de Anne Frank, é aberto à visitação.
Eu sou Malala, de Malala Yousafzai (Grupo Companhia das Letras)
Aos 15 anos ela se recusou a ficar em silêncio e lutou pelo direito das meninas estudarem, o era proibido pelo Talibã no Paquistão, onde morava. Ao voltar da escola, o ônibus em que estava foi parado e ela foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa. Sobreviveu!
Se exilou com sua família nos Estados Unidos e, aos 19, se tornou a pessoa mais nova da história a receber um Prêmio Nobel da Paz. Nesse livro ela conta um pouco da sua infância, sua vida escolar, as dificuldades e as belezas da região. E emocionante e é uma verdadeira aula sobre determinação.
Sushi, de Marian Keyes (Editora Bertrand Brasil)
Conta a história de três mulheres na casa dos 30 anos. Lisa, uma jornalista sofisticada, durona e workaholic que se separou do marido e é transferida de Londres para Dublin (e não para Nova York, como queria). Ashling, uma irlandesa que se torna a editora assistente de Lisa no novo trabalho. E Clodagh, que é linda, bem casada e com dois filhos, mas não se sente feliz.
As histórias se cruzam, as mulheres se transformam, e o livro mostra, de um jeito leve e bem-humorado, que vida nem sempre é como a gente deseja, mas que, no fundo, todo mundo está buscando a felicidade.
Mulheres sem nome, de Martha Hall Kelly (Editora Intrínseca)
É uma mistura de fatos históricos no período da 2ª Guerra (do pré ao pós) e personagens femininas fortes que lutam por amor e liberdade. Caroline é uma americana que trabalha no Consulado da França em Nova York como voluntária auxiliando refugiados. Herta é uma ambiciosa alemã, recém-formada em medicina e apoiadora das ideias de Hitler. E Kasia é uma adolescente polonesa que vive com a família e é cheia de sonhos.
Em algum momento os três destinos se cruzam. São histórias fortes e doloridas, sobre coragem, escolhas e redenção, escritas de uma forma sensível – e de um jeito que absorve o leitor (li de um dia para o outro).
Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil, de Duda Porto de Souza e Aryane Cararo (Grupo Cia das Letras)
Mais de cem mulheres brasileiras – do teatro e da música, da literatura e da TV, do cinema e da moda, do passado e do presente – e suas histórias que, muitas vezes não são conhecidas ou tão valorizadas como deveriam. Mulheres fortes, guerreiras, inspiradoras, pioneiras, que lutaram por seus ideais, transformaram o país, impactaram nossa história e nossa vida!
As autoras fizeram uma extensa pesquisa para dar o reconhecimento que elas merecem. E cada uma tem um retrato ilustrado, feito por artistas brasileiras. Leitura essencial, acho que deveria inclusive ser adotado em escolas.
Mas você vai sozinha?, de Gaía Passareli (Editora Globo)
Gostei muito e até já escrevi sobre ele aqui. Os textos são divididos por lugares – São Francisco, Machu Picchu, Itatiaia, Índia, Nova York e vários outros. Os capítulos sempre começam com as crônicas, contando sobre a viagem e os acontecimentos – sempre de forma informal, como se estivesse conversando com a gente.
No fim de cada parte, as informações mais práticas sobre o destino que foi falado. As ilustrações de Anália Morais são uma coisa de tão lindas. E se o título por si só já despertou toda a minha identificação, isso ficou ainda mais claro quando comecei a leitura.
Como ser solteira, de Liz Truccillo (Grupo Editorial Record)
Acho o título ruim, mas a história é legal. A protagonista, entediada com o trabalho e a vida, resolve deixar Nova York por um tempo e viajar pelo mundo para tentar descobrir como as mulheres lidam com a solteirice em diferentes lugares.
Passa por Paris, Rio de Janeiro, Roma, Sydney, Pequim, Bali e Índia, aprendendo sobre diferentes culturas, costumes e formas de se relacionar, o que ajuda a mudar sua visão sobre o amor e a felicidade. Para escrever o livro, a autora (que foi roteirista da série “Sexy and the City”) realmente viajou por todo o mundo entrevistando homens e mulheres solteiros sobre suas vidas amorosas. Também virou filme.
De Cuba com carinho, de Yoani Sánchez (Editora Contexto)
Os textos foram originalmente publicados no blog Generación Y, no qual a autora escreve sobre a vida cotidiana local, relatando as dificuldades geradas pela situação econômica e seu dia a dia.
Isso tudo ainda no período de Fidel Castro, quando a informação era ainda mais escassa do que é hoje, a economia era ainda mais fechada e, portanto, as dificuldades ainda maiores. Vale ler despido de pré-conceitos, aberto para conhecer um pouco da visão de uma mulher que, apesar de todos os pesares, ama seu país.
Becky Bloom ao resgate, de Sophie Kinsella (Editora Record)
Sou leitora/fã da personagem desde o primeiro livro, “Delírios de consumo. Dando uma sinopse geral, ela é uma consumista em nível exagerado. E muito divertida. Até o momento são oito livros da série, cada um com novas histórias: encontra um amor, se muda para Nova York, se casa, viaja em lua de mel, descobre que tem uma irmã, engravida, tem uma filha… sempre tendo como pano de fundo seu consumismo e seu jeito, digamos, peculiar de encarar todas as situações.
Nesse ela vai com a família e alguns amigos em uma road trip de trailer pela costa oeste dos Estados Unidos a caminho de Las Vegas. Confusões e diversão na certa.
Razão e Sensibilidade / Orgulho e Preconceito, de Jane Austen (Editora Martin Claret)
Dois clássicos da autora com temáticas semelhantes, sempre protagonizados por mulheres, com seus conflitos internos e externos. A mais romântica, a mais extrovertida, os contrastes nos comportamentos, os reflexos disso nos relacionamentos, a busca do equilíbrio entre a razão e a sensibilidade. Sociedade, famílias, amores…
Tudo tão antigo (os livros foram publicados no início do século XIV e as histórias se passam antes disso) e, de certa forma, tudo ainda tão atual. A gente vai lendo e se identificando com muita coisa. Já viraram filme e, agora, inspiraram também uma nova novela que vai estrear, Orgulho e Paixão.
A sociedade literária e a torta de casca de batata, de Annie de Barrows e Mary Ann Shaffer (Editora Rocco)
Ficção que tem como fundo o período da 2ª Guerra. A jornalista britânica Juliet Ashton recebe uma carta de um desconhecido querendo uma consulta bibliográfica
Eles então começam a se corresponder, o que desperta nela a vontade de conhecer o local onde ele vive – Guernsey, no Canal da Mancha – e o seu clube de leitura, inventado como álibi para proteger os membros dos alemães, mas que depois passou a existir, com encontros que aproximavam vizinhos, levando esperança e tirando o foco dos pensamentos daquele momento ruim e difícil. As relações que a protagonista encontra por lá mudam sua vida para sempre.
Paris para um, de Jojo Moyes (Editora Intrínseca)
Escrevi sobre ele no post com dicas de livros sobre Paris. Conta a história de Nell, que programou um fim de semana em Paris com o boy, mas, na hora do embarque, ele simplesmente não aparece. Ela, mesmo arrasada, vai sozinha, e acaba sendo ótimo!
Fiquei com receio de ser um livro teen, mas não. É gostoso demais de ler e para todas as idades, mostrando como sempre dá para aproveitar a própria companhia, em qualquer lugar. Além da história do título, o livro tem ainda outros contos.
Em busca de um final feliz, de Katherine Boo (Editora Novo Conceito)
Vida, morte e esperança entre os barracos de Annawadi, uma das maiores favelas da Índia, localizada próxima ao luxuoso Aeroporto Internacional de Mumbai. A autora viajou ao país e escreveu esse romance-documentário fazendo um relato real e sem julgamentos.
São histórias dos habitantes locais (inclusive com os nomes verdadeiros), mostrando o lado difícil da vida, a miséria, mas, principalmente, a riqueza das pessoas. Há partes mais emocionantes e outras bem alegres também. Impossível não se encantar por cada um dos personagens.
Você é incrível, várias autoras (Editora MOL)
O livrinho é pequeno e tem 30 página – cada uma é um cartão postal destacável, tendo, de um lado, uma frase e uma arte linda (todas originais e exclusivas, desenhadas por 12 ilustradoras) e, do outro, um texto sobre o tema. Tudo inspirado em questões universais enfrentadas por mulheres, com um olhar positivo e acolhedor.
A ideia é destacar os cartões e presentear quem a gente admira. Parte da renda é revertida para a ONG Rede Mulher Empreendedora, que apoia brasileiras em seus pequenos negócios para conquistarem independência financeira, descobrirem seus talentos, desenvolverem ideias e transformarem sonhos em realidade.
Não Sou uma Dessas, de Lena Dunham (Editora Intrínseca)
A americana, criadora e roteirista da série Girls (da HBO), conta histórias da sua vida – algumas engraçadas, outras tristes, sempre de forma bem real e direta e com seu jeito (considerado polêmico) de encarar as coisas.
Amor, dietas loucas, solidão, sexo e carreira, com relatos das dificuldades enfrentadas em um ambiente majoritariamente masculino e com homens sempre muito mais velhos que ela. Ela diz que se o que aprendeu puder tornar alguma labuta mais fácil para outras mulheres, então cada passo em falso que deu vai ter valido a pena.
Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur (Editora Planeta do Brasil)
A autora é nascida na Índia e vive no Canadá. O livro – que ficou por quase um ano no topo da lista dos mais vendidos do jornal The New York Times – tem poesias divididas em quatro partes: a dor, o amor, a ruptura, a cura.
Com uma linguagem simples e direta (diferente do que geralmente se vê em livros de poesia) ela fala da sobrevivência, de abusos, dos momentos amargos da vida, de feminilidade, traumas, perdas… E encontra sempre uma forma de tirar delicadeza de cada uma dessas coisas. Artista plástica, ela também assina as ilustrações. Para ler de uma vez ou sempre que precisar de inspiração e força.
Man repeller, de Leandra Medine (Editora Novas Idéias)
O livro tem o nome do blog de Leandra, que ficou famoso pelos relatos sinceros sobre seus erros e acertos na vida e no mundo da moda. Ela faz uma análise da sua vida em Nova York, das roupas que usa e de como isso pode estar relacionado com o seu fracasso amoroso.
São experiências divertidas, algumas bem estranhas, outras românticas… é possível que toda mulher se identifique em pelo menos algum momento. A ideia é mostrar que ninguém precisa mudar seu estilo ou se encaixar em padrões. É uma valorização do mundo feminino!
Aluga-se para temporada, de Mary Kay Andrews (Editora Planeta do Brasil)
O livro aborda dilemas femininos de forma descontraída, através da história de três amigas acima dos 30 e em momentos diferentes da vida. Elis é demitida do emprego de forma repentina e começa a repensar as escolhas que fez. Julia é modelo, muito ligada à aparência, está prestes a se casar, mas insegura. Dorie soube que o marido estava com outro homem, se separou, mas descobriu que estava grávida dele.
Juntas, elas fazem uma viagem para uma praia da Carolina do Norte, se aproximam do dono da casa e de uma viajante misteriosa que aluga o sótão, e refletem sobre os novos caminhos que se abrem.
E outros 9 que ainda não li, mas quero ler…
O Diário de Frida Kahlo – um autorretrato íntimo, de Frida Kahlo (Editora José Olympio)
O diário publicado pela artista mexicana, com relatos da sua vida marcada por sofrimentos físicos e emocionais, ficou muito tempo fora de catálogo e retornou recentemente, com uma edição cheia de desenhos coloridos, pensamentos e confissões.
Minha vida na estrada, de Gloria Steinem (Editora Bertrand Brasil)
Jornalista e ativista política pelos direitos das mulheres, viajou muito pelos Estados Unidos promovendo eventos e palestras. No livro ela relembra o tempo que passou viajando e fala sobre como conhecer diferentes pessoas e lugares serviram de combustível e inspiração para suas lutas.
Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie (Grupo Companhia das Letras)
Trata de questões de raça, gênero, desigualdade e identidade com a história de uma garota nigeriana que vai viver nos Estados Unidos, onde se destaca na vida acadêmica, mas sofre por ser imigrante, mulher e negra. Anos mais tarde, volta para a Nigéria e tem de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou.
As boas mulheres da China, de Xinran (Grupo Companhia das Letras)
A jornalista entrevistou mulheres de diferentes idades e condições sociais entre 1989 e 1997 para entender a condição feminina no país. O livro tem relatos reais, especialmente de mulheres que passaram por situações de humilhação e abandono (estupros, casamentos forçados, desilusões amorosas, miséria e preconceito).
Amor até debaixo d’água, de Torre de Roche (Editora Versus)
História real da autora, mulher independente que está muito bem sozinha, mas se apaixona por um argentino que conheceu em São Francisco e descobre que ele irá partir para uma volta ao mundo de barco. Ela abre mão da sua vida e embarca com ele em uma jornada divertida, emocionante e corajosa, provando que alguns riscos vale a pena correr.
As lendas de Dandara, de Jarid Arraes (Editora De Cultura)
Voltado para os jovens, mistura ficção, realidade, fatos históricos e uma dose de fantasia em 10 contos sobre a companheira de Zumbi dos Palmares. Guerreira quilombola, Dandara tem uma biografia cheia de controvérsias, já que não há muitos registros oficiais e, talvez por isso, acaba sendo deixada de lado na história do Brasil, mesmo com toda sua importância.
Dezembros Selvagens, de Edna O’Brien (Editora Bertrand Brasil)
História de uma mulher que vive com um irmão em uma comunidade montanhosa e isolada na Irlanda. A chegada de um novo vizinho (um exilado que regressa) desencadeia uma série de acontecimentos no local e ela se encanta por ele, mas precisa se conter por medo de trair o irmão que o vê como ameaça, pois, até então, dominava a montanha.
A arte de pedir, de Amanda Palmer (Editora Intrínseca)
Feminista, cantora e compositora, se desligou de sua gravadora e fez um financiamento coletivo para que os fãs colaborassem com a produção de seu novo CD. No livro, fala sobre recorrer ao outro sem temor, sem reservas, e pedir ajuda, amor, dinheiro, com naturalidade, pois a conexão entre quem dá e quem recebe que enriquece a vida humana.
A garota que você deixou pra trás, de Jojo Moyes (Editora Intrínseca)
Na 1ª guerra o marido de Sophie é obrigado a deixá-la para lutar. Vivendo com familiares na pequena cidade natal ocupada por alemães, ela se apega a um retrato seu pintado por ele. Cem anos depois, uma jovem viúva mora sozinha em Londres, em uma casa com um quadro na parede, até que descobre a tumultuada trajetória daquela pintura e seu valor.
E você, já leu algum desses? Gostou?
Tem outros livros de mulheres pelo mundo para indicar?
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Muito Bacana! Muito Mesmo!!!
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PARABÉNS e Obrigado pelo Post,
Vladimir Bento.
Minha vida na estrada da gloria steinem e maravilhoso,alias todos os livros dela ..
Que triste Mariana… Na sua lista não vi o livro A MULHER QUE RI, que conta a história de Júlia…
Não conhecia, Simone. Mas obrigada pela dica, vou procurar!