“Dormiu pouco, sente-se mal? Chocolate fará você se animar. Como? Você não tem nenhum chocolate à mão? Minha querida, então como você vai viver?” (Marquesa de Sévigné)
Essa é uma das frases dos quadros que recepcionam os visitantes no Reino do Chocolate, em Gramado, num corredor cheio de muitas sabedorias sobre essa guloseima sem a qual, realmente, não dá para viver.
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Uma das inovações desse local é a possibilidade de fabricar seu próprio chocolate totalmente personalizado. São vários formatos. Eu escolhi a tradicional barra. Meus afilhados, Thales e Carol, optaram por formatos diferentes, como dinossauros e corações.
Há também várias opções de recheios. Depois, é escolhido o tipo de chocolate: branco ou ao leite? Fiz meio a meio. Para finalizar, o produto é levado ao túnel de refrigeração.
Enquanto o chocolate fica pronto, os visitantes vão direto para a Máquina do Tempo. Luzes apagadas, chão trêmulo e, quando as portas se abriram, lá estávamos nós anos e anos atrás, em plantações de cacau, quando nossos antepassados estavam começando a descobrir que o fruto dessa árvore poderia se transformar em algo muito saboroso.
Quem nos acompanhou foi a Vanessa, que explicou passo a passo cada trecho desse caminho cheio de história, nobreza e cultura. É uma verdadeira viagem no tempo (e pelo mundo).
Os cenários são cheios de detalhes e contam toda a história do chocolate, com personagens como o imperador asteca Montezuma, o descobridor espanhol Hernán Cortés, e povos Maias e Astecas. Alguns personagens se mexem e falam.
Outra coisa superinteressante é o coelho gigante esculpido em mais de 2,5 toneladas de chocolate, com valor avaliado em R$ 250.000,00 (só não comprei porque ia dar trabalho pra despachar no avião, sabe…).
No fim do percurso a gente volta aos tempos atuais, chegando em um delicioso espaço onde tem um Café todo temático, com cadeiras fofas em forma de xícaras, mesas em forma de tabletes e uma bela vista para a mata. Há também uma lojinha, com as mais diversas opções de chocolates.
Para que o Thales se comportasse bem, utilizei a “psicologia Willy Wonka”, dizendo que, assim como no filme “A fantástica fábrica de chocolate”, as crianças que comportassem mal sofreriam as consequências. Ele, que viu o filme mais de uma vez, sabia bem quais eram e, de certa forma, acho que minha ideia funcionou.
Só depois de todo esse percurso é que a gente pega o chocolate fabricado lá no início…
Achei uma experiência diferente! Porque não é simplesmente um passeio para conhecer a história ou saber como é feito. Tem toda essa parte cenográfica, que te faz mesmo entrar no clima.
E o fato de poder produzir o seu próprio chocolate dá, com o perdão do trocadilho, um gostinho especial. Acho que Willy Wonka ficaria orgulho de nós!
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Serviço:
Reino do Chocolate Caracol
Avenida das Hortênsias, 5382 – Estrada Gramado/Canela
Tel: (54) 3286-3588
Funcionamento: domingos às sextas de 8h30 às 18h30; sábados e feriados de 8h30 às 19h30
Para ler ouvindo:
Um feliz chocolate para mim ou para você!
Para todos nós, Patrick! =)