Houve um tempo em que, para ver neve, era preciso sair do Brasil ou torcer para que o inverno fosse mais rigoroso na região Sul do país. Hoje em dia não é preciso mais nem uma coisa nem outra. Graças à Snowland, em Gramado, primeiro parque de neve indoor da América Latina. Estive lá com meus afilhados e achei um passeio bem diferente e divertido.
Sempre quis ver neve “de verdade”, mas não sou muito chegada ao frio, de modo que uma viagem a um destino gelado não era algo que eu cogitasse. A Snowland foi uma oportunidade de viver a experiência na neve e, algumas horas depois, poder voltar a respirar novamente um ar um pouco mais quentinho. Chegamos cedo (por volta de 10h) e ficamos até umas 15h30, contando mais ou menos 1h que sentamos para almoçar. Foi tempo o suficiente para aproveitar e ainda emendamos numa visita guiada à Vinícola Ravanello, que fica bem em frente.
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O local é enorme (8,1 mil m²) e recria um vilarejo alpino, com a neve em um espaço separado (16 mil m²). Para entrar lá, cada visitante recebe luvas, um capacete, roupas e calçados especiais, que devem ser vestidos por cima da roupa e devolvidos na saída do ambiente nevado. Esse “kit” vem em uma sacola de TNT que depois pode ser levada como brinde. Usei a minha para colocar celular e câmera, que foram comigo para a neve (precisava registrar, né?)
Quem quiser pode alugar um armário por 10 reais e deixar lá bolsas, sapatos e o que mais precisar. A chave ficou pendurada no pescoço, acho a melhor opção para não perder. Ah, e as roupas são todas absolutamente iguais, o que faz com que a atenção de quem está com crianças precise ser redobrada.
A temperatura da Snowland dentro do ambiente nevado é de aproximadamente 10 graus negativos e o tempo limite para ficar lá é de duas horas. A princípio pode parecer pouco… Mas, mais que isso é preciso pagar pelo excedente. E mais que isso também é possível que a pessoa congele. 😀
No início, apesar do frio, dava para ficar numa boa, mas, depois, com o tempo, a luva já ficando úmida, as meias idem, apesar da bota, num dado momento eu já não sentia meus dedos dos pés, depois os das mãos, e meu nariz já estava dando sinais que ia pifar.
As bochechas do meu afilhado estavam rosadinhas! Acho que o período recomendado é mesmo o suficiente, um pouco mais ou um pouco menos de acordo com a resistência ao frio de cada um. E deu para curtir muito!!!
Atrações da Snowland
Dentro desse espaço há montanhas que possibilitam várias aventuras: para os pequenos, descer a montanha menor saindo do Castelo Snowplay em uma boia é a melhor pedida. Esse castelo não é de neve, mas é todo branco, se misturando ao ambiente, que tem o teto azul. Lindo.
Para os maiores (a partir de 10 anos) também há boias, em outra montanha, bem mais alta e, digamos, um pouco mais radical. Nesse último é possível descer até três boias juntas (o que foi o nosso caso, já que estávamos em três). Pode ir quantas vezes quiser, mas, para repetir, tem que subir de novo pela fila puxando a boia.
Também há esqui, mas é preciso pagar aula à parte se quiser se arriscar, uma espécie de carrinho bate-bate (que não fomos porque a fila era gigantesca) e motos elétricas, para quem quiser percorrer o entorno da montanha.
E ainda a diversão de andar pela neve, jogar para cima, aquelas coisas todas que eu, que nunca tinha visto a dita cuja, achei o máximo!
Fora do ambiente de neve o clima é normal e há atividades como pista para patinação, várias lojas, espaços de games… E tem a praça de alimentação, com várias mesas e uma parede grandona de vidro com vista para a montanha de neve.
Bem legal apreciar tudo lá de cima enquanto rola aquele pitstop para descansar depois de tantas brincadeiras!
As opções para comer não são muitas. Há sanduíches, batatas fritas e macarrão com diferentes tipos de molho. Um prato dá para dois – ou dois pratos para três, que foi o nosso caso e ainda sobrou batata.
A forma de pagamento é feita através da pulseira que cada pessoa recebe logo na entrada (o acerto de todos os gastos acontece apenas na saída), assim como o valor do aluguel do armário.
Preços e Como chegar
Nós fomos de táxi, saindo do Centro de Gramado, e a corrida ficou cerca de R$ 25,00, contando uma pequena parada no pórtico de entrada da cidade para tirarmos fotos. Agora a cidade também já tem o serviço de Uber – se você nunca usou, é só baixar o aplicativo e colocar o código ugmjhtn8ue para ter desconto na sua primeira viagem.
Há também ônibus que fazem o trajeto e, ainda, o Bus Tour,que, com um único ticket, permite que os passageiros embarquem e desembarquem quantas vezes quiserem durante todo o dia.O preço do ingresso é R$ 99,00 (adultos a partir de 12 anos), R$ 69,00 (crianças de 4 a 11 anos) e R$ 79,00 (sênior a partir de 60 anos). A alimentação e alguns atrativos precisam ser pagos separadamente. Ah, respondendo à pergunta do título, sim, a Snowland vale a pena!
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Serviço:
Snowland
RS-235, 9009 – Bairro Carazal, Gramado/ RS – Tel: (54) 3286- 5007
Para ler ouvindo:
*Informações e preços de Julho/2015, sujeitos a alterações.
One thought on “Snowland em Gramado vale a pena?”