Hospedagem gratuita pelo Couchsurfing: como funciona?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Couchsurfing é uma espécie de rede social para quem quer viajar e se hospedar de graça. No site, as pessoas se colocam à disposição para receber viajantes em suas casas (um cômodo, uma cama, um sofá ou um espaço para colchão). Além da hospedagem gratuita, é uma oportunidade de conviver mais com a cultura local e conhecer coisas e lugares que fogem dos pontos turísticos comuns. Quem não pode hospedar, pode também se oferecer para encontrar as pessoas e acompanhá-las em algum passeio.

Meu primo Ricardo participa do Couchsurfing em Belo Horizonte, onde mora. Fui com ele a dois encontros, um em BH e outro no Rio. Esses eventos, chamados Meetings, são marcados pelo próprio site, como um evento do Facebook, por exemplo, e aparece gente do mundo todo. É legal para conhecer novas pessoas, praticar inglês ou outras línguas, fazer amizades e já estreitar laços para uma próxima hospedagem, quem sabe?

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Acho a proposta bem interessante, embora não seja exatamente o meu perfil. O Ricardo adora e tanto já hospedou estrangeiros como já se hospedou em viagens pelo mundo. Ele dividiu comigo (e divido com vocês) um pouco mais sobre essas experiências:

Dicas para se hospedar pelo Couchsurfing

ricardo-couch-casal– “Minha primeira experiência como hóspede foi na Alemanha. Fiquei na casa de uma família em Potsdam. Eu adorei a cidade, muito verde e com uma arquitetura linda. A família cozinhou para mim e eu experimentei a cerveja local deles, que bebem quente! Depois fiquei na casa de um cara em Varsóvia, na Polônia; depois com um casal gay em Praga, que me levou para beber vinho bom e de baixo custo; e em Viena fiquei na casa de uma senhora de 50 anos.”

– “Numa outra viagem, pela América do Sul, eu fiquei hospedado na casa de um casal colombiano em Bogotá. Eles tinham um gato que me matava de raiva. Me tranquei no quarto (risos). E depois fiquei na casa de uma família num condomínio de luxo em Florida Blanca, também na Colômbia.”

– “O melhor da experiência, quando viajo, é enxergar um pouco da cidade através dos olhos de um morador local, ouvir histórias, rir um pouco, fazer amigos, experimentar uma comida feita por eles, a bebida favorita. Mas há situações ruins, já tive de comer um monte de coisas que detesto (sopa de miúdos, ovos) porque faziam questão.”

ricardo-couch-pampulha– “Já recebi muitos alemães, uma menina de Taiwan, outra da Austrália, muitos colombianos, um holandês, uma brasileira de São Paulo, quatro poloneses… A única experiência ruim foi quando hospedei uma pessoa muito mimada e reclamona. Eu me desdobrei pra mostrar minha cidade, mas ela era chata e negativa. Isso me frustou por um bom tempo!”

– “Os meetings também são legais porque não necessariamente você precisa ser um hóspede para participar. Então se você estiver viajando e quiser dicas mais específicas, vá a um meeting e troque ideias. Aproveite para fazer novos amigos!”

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– “Para não embarcar numa furada, leia sempre as avaliações que as pessoas deixam no mural de cada um no site do Couchsurfing. Leia bem o perfil e o pedido da pessoa, e veja se há algo em comum com você. Há pessoas que usam o couch como se fosse hotel. Isso me irrita! Tipo, não me interesso pela sua cidade ou sua companhia, só quero dormir. Já passei por isso com uma colombiana. Depois ela pediu de novo e neguei. Quando quero negar, normalmente falo que já tenho outro compromisso na data.”

Para ler ouvindo:
https://www.youtube.com/watch?v=iMxphXXlt6A

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