
Novembro foi ótimo. Depois de um outubro de mudanças, as coisas começam a entrar nos trilhos. Em relação ao mundo e aos acontecimentos externos ainda há uma sensação que não é boa, mas em mim, na minha vida, na minha bolha, está tudo indo bem. Foco nisso! Estou adaptada, estou gostando de morar aqui. E olha que visual das minhas pedaladas no fim do dia (menos o “Feliz Natal” que não admito em novembro ahahah). Claro que é tudo muito recente e ainda há muitos passos a serem dados, mas digamos que estou tendo um bom começo!
Para ler meu check-in dos outros meses clique aqui.
Na playlist
Depois do filme que vi no finalzinho do mês passado, “Nasce uma estrela”, e que até contei aqui no check-in de outubro, não consegui parar de ouvir algumas músicas da trilha sonora, que é toda ótima. Aliás, esse é meu “problema” de ver filmes mais musicais, porque depois não consigo me desapegar de ouvir. Essa em específico, fica no repeat por horas e depois continua ecoando na minha cabeça. Só falta aprender a cantarolar. 😀
Na mídia
Kimberly e Mariana têm 15 anos e moram em São Paulo a cerca de 10 quilômetros uma da outra. Mas a distância entre elas é enorme! E essa matéria do El País mostrou isso de uma forma quase desenhada, especialmente em um momento em que tanta gente parece não mais enxergar o quanto as diferenças no “ponto de partida” interferem na caminhada e no quão longe uma pessoa pode chegar, como se tudo fosse uma questão de mérito. Não que as condições impeçam, mas dificultam/facilitam bastante o caminho dependendo de onde a pessoa nasce ou vive e da situação econômica. No caso das duas adolescentes, há um um abismo social separando os bairros de Paraisópolis (zona sul) e Perdizes (zona oeste), onde moram, respectivamente. Uma estuda em escola particular com mensalidade que chega aos quatro dígitos. Outra em escola pública na comunidade. O texto conta mais sobre a vida e da rotina de cada uma e como elas são um retrato dos dados do Mapa da Desigualdade 2018. Vale a leitura e, principalmente, a reflexão. Link para o texto completo.
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Na cabeceira
Na telona
Por acaso descobri que um dos livros que mais gostei virou filme da Netflix. “A sociedade literária e a torta de cascas de batata”. Li esse livro na minha primeira viagem internacional (na verdade comprei para ler na viagem, mas só comecei, porque não tinha nem tempo, e fui terminar quando voltei, mas acabou ficando marcado como a leitura daquele momento e tenho o maior xodó. Além de ter realmente me envolvido pela história, que se passa no período da segunda guerra em um lugar no interior da Inglaterra. Com o filme não foi diferente. E foi bom porque já tinha tempo do livro e pude ter um distanciamento, ótimo inclusive para não ficar fazendo comparações. A história é linda, o filme é super bem feitinho, me emocionei.
Na mesa
Descobrindo novos lugares aqui em Vila Velha, esse fica pertinho de onde moro. A Empada na Caixinha foi uma grata surpresa. Além de empadas tradicionais, tem umas com outros sabores (pedi costelinha com barbecue e carne moída com calabresa e pimenta). E o diferencial é que a massa é só por cima. E tem também empadas doces irresistíveis (comi de brigadeiro com doce de leite e de chocolate com morangos). Os sucos e drinks são ótimos e um cardápio tem outras opções de sobremesas (amei a rabanada com cobertura de chocolate e sorvete napolitano) e também de pratos (abre aos domingos para almoço). O ambiente é uma graça, o atendimento muito bom, o próprio dono, Pedro, estava por lá e sempre super atencioso com todos os clientes. Quero voltar para provar mais coisas!
Na wishlist
Eu e minhas listas de desejos sempre com muitos livros. Sem falar nos que já tenho e ainda não li, mas é porque sempre incluo novos e aí vai ficando uma tarefa quase impossível de ser cumprida. Tinha um ou dois anotados, mas dia desses vi no Instagram da Maria Ribeiro (atriz e escritora) uma dica que na hora já pulou para primeiro lugar da lista. “Afiadas”, de autoras que revolucionaram o século XX. Tema que adoro e certeza que vou gostar.
Para inspirar…
Eu já tinha ouvido falar do Leia Mulheres, projeto que existe em diversas cidades. E fazendo pesquisas gerais de eventos por aqui, acabei vendo uma publicação e entrei no grupo. Logo que marcaram algo presencial, fui e foi ótimo. Mais que um grupo literário, que se reúne para debater sobre obras escritas por autoras do sexo feminino, é um grupo de fortalecimento. Me senti acolhida de cara, pessoas ótimas, alguns novos encontros já estão marcados e estou ansiosa para toda a programação de 2019.
Feliz por
Depois de um mês da mudança, a casa está praticamente em ordem, o que significa também que a vida está em ordem – ou, pelo menos, tudo caminhando para isso. Nem parece que estamos em clima de fim de ano, quando as coisas ficam mais lentas e não dá ânimo de criar nada. Eu estou na direção contrária, com projetos sendo colocados em prática, novas ideias surgindo, mudar é bom porque acaba também dando um ânimo novo, né! Que assim seja!!!