Meu check-in mensal é o momento em que eu falo um pouco mais sobre as minhas preferências. E, de certa forma, um pouco mais de mim. O que ando lendo, vendo, ouvindo, fazendo, o que está me inspirando… Porque nem só de viagens é feita a minha vida – muito pelo contrário (infelizmente rs). Mas sempre tem um monte de coisas legais, dá só uma olhada!
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Na playlist
Faz um ano que conheci essa música. Setembro de 2015, Facebook me lembrou. Porque postei lá logo no dia em que ouvi pela primeira vez, no programa Altas Horas. Fiquei louca com a letra (atual e até densa, mas cheia de poesia) e com a melodia tão gostosinha. Minha vontade era sair cantando e dançando por aí – o que realmente fiz, mas não em público, claro. Só dentro de casa. =D Fiquei dias e dias ouvindo, depois a frequência foi passando. Agora, com a lembrança que o FB trouxe, fui ouvir de novo e de novo viciei. E quando digo viciei é tipo deixar no ‘repeat’ um dia inteiro, sabe? Não me canso! Salve Emicida!
Na telinha
Programas de entrevistas sempre foram meus preferidos, principalmente quando têm cara de conversa, sabe? Adoro ver gente falar e adoro ver gente entrevistar, ver a forma como pergunta, como conduz o papo. Esse mês estreou o “Programa com Bial” no canal a cabo GNT e tô gostando muito de assistir. Outros programas do canal que eu amo e não perco são o Saia Justa e o Papo de Segunda, ambos cheios de conversas. Mas escolhi o do Pedro Bial por ser estreia e por ter uma particularidade bem legal: ele só entrevista (e como ele faz isso bem, né?) mulheres!
Na cabeceira
A Luiza é cunhada da minha irmã. Acompanho pelo Facebook o trabalho dela, que atua na área comportamental e PNL à frente do Indesp (Instituto de Desenvolvimento Pessoal), em Vitória, no Espírito Santo. Gosto bastante das coisas que ela escreve e, quando soube que ela iria lançar um livro – “Felicidade é uma escolha – reflexões sobre simplicidade, amor e espiritualidade” -logo quis comprar. Demorei pra começar, porque estava enrolada ocupada, mas, quando comecei, foi daquelas leituras que fluem, sabe? Que você começa despretensiosamente e, quando vê, já se foram páginas e páginas. Somos conterrâneas, mas de gerações diferentes, e, apesar disso, lendo algumas partes em que ela fala do passado, das origens, dos valores, e de como tudo isso nos influencia, a identificação foi imediata. Ela fala de assuntos sérios de uma forma leve, como se fosse uma conversa mesmo, não como se estivesse dando lições (embora sejam). Como ela diz no início, é uma alfabetização emocional. Cada página leva a pensar sobre a forma como enxergamos a vida, como lidamos com os acontecimentos… Porque o caminho para o autoconhecimento não é necessariamente simples nem fácil, mas necessário e muito gratificante. E com o coração e a mente abertos tudo se torna mais fácil.
Na mídia
A revista Vida Simples é uma das minhas preferidas. O tipo de conteúdo, o estilo de texto, sempre uma fonte de inspiração. Na edição desse mês, uma matéria que tem tudo a ver com viagens. “A vida em modo avião” mostra como a gente pode trazer o olhar do viajante para o dia a dia, mesmo quando não se está de fato turistando, e assim ter uma rotina mais alegre e criativa. Um trechinho:
“Nossa história de vida naturalmente nos molda para atendermos uma determinada cartilha, em um ambiente social que nos cobra muitas vezes para sermos aquilo que não queremos ser, ou até mesmo agir para não fugir das regras estabelecidas em determinado contexto. Se libertar dessas amarras e entender que podemos enxergar coisas positivas e ter curiosidades genuínas em qualquer lugar – conhecido ou totalmente novo – sem precisar provar nada a ninguém, pode ser o pontapé inicial para reparar em tudo com mais interesse. E não é preciso dar a volta ao mundo ou experimentar se estabelecer a milhares de quilômetros de distância de sua terra natal para entrar em um processo de transformação baseado no interesse pelo novo, pelo outro, pelo muito e pelo pouco. Qualquer um, no seu dia a dia, na rua de casa, no bairro onde mora, pode exercitar o tal olhar do viajante. Vale começar, por exemplo, conversando com desconhecidos. Essa, aliás, é uma alternativa brilhante para aguçar nossa percepção. Quantas vezes você não viajou e fez amigos por aí esperando um ônibus, no metrô ou na fila do aeroporto? Que tal fazer isso no cotidiano? Conhecer outros pontos de vista, outros grupos, debater ideias, trocar experiências, buscar evolução, praticar empatia e entender um pouco mais os anseios de quem não é igual são coisas que apuram a visão e engrandecem nosso lado humano. O mais importante não é mudar de vida, mas transformar a maneira como a enxergamos. Você pode fazer isso de diversas formas. Pode começar a qualquer momento, em qualquer lugar e hora. Melhor então que seja aqui e agora.”
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Na mesa
Programa imperdível para quem está passeando no Rio de Janeiro – e para quem mora também, por que não? – a Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana é ótima para um café da manhã. Para conseguir um bom lugar, chegue cedo. O local abre às 10h, mas desde as 9h30 uma fila já se forma do lado de fora. Quem chega depois, costuma ter uma lista de espera e uma demora maior. Dentro do Forte (é preciso pagar um ingresso de R$ 6,00), a Colombo oferece mesas no espaço interno e externo – que é o preferido e o mais disputado por causa da vista linda de Copacabana. Eu acho melhor optar por uma mesa no espaço interno, que aliás é bem bonito também, tomar o café tranquilamente e, depois, andar pelo Forte e curtir as paisagens – como a da foto lá do início do texto. O café para dois, que serve tranquilamente três pessoas, é supercompleto, com um monte de coisas gostosas. Se precisar completar, é possível pedir itens à parte.
Na nécessaire
Sou a maníaca do álcool gel. Detesto a sensação de não estar com as mãos limpas e ter esse produtinho sempre me salva. O que não sai da minha bolsa atualmente é um que comprei baratinho na Wallgreens em Nova York. Depois de usar gosto de passar um creme para ficar com uma textura melhor. Esse da linha “Olinda” da L’Occitane tem um tamanho ideal pra levar no dia a dia sem ocupar muito espaço, cheirinho delícia e essa embalagem que é linda (sim, isso faz diferença).
Na mala
Fico com uma certa “invejinha” (coloco até aspas porque detesto essa palavra, mas tô usando num sentido bom, tá?) quando vejo pessoas estilosíssimas durante as viagens, com roupas bonitas, vários looks e tals. Eu olho para minhas fotos e é tudo tão basiquinho… E fico querendo não ter fotos sempre meio iguais, são lembranças tão boas que eu guardo (as melhores da vida, talvez). Coisa de mulher, né? Mas a real é que eu SOU basiquinha! Sou assim na vida e é assim que eu gosto. Só que no dia a dia não me fotografo, então tudo bem. Aí quando vou viajar fico pensando se não deveria comprar umas roupas estilosas para levar – o que implicaria também em gastar dinheiro antes da viagem, momento em que o ideal é economizar. E a resposta racional é: não!!! Porque isso só ia servir para ocupar espaço na mala, fora que levar/usar coisas que não têm a ver comigo não faz sentido. Então sempre opto por levar blusinhas básicas e lisas (não tem erro pra combinar – calça jeans, legging, short, saia), em cores diferentes.
As da Hering são as minhas preferidas, tanto as regatas ou de manga curta, quando está calor, quanto as de manga comprida para climas menos quentes. Motivos mil: a malha é boa (não danifica e nem fica irritando a pele), o preço é ótimo (caso seja necessário comprar alguma/s antes de ir, não é um prejuízo), posso levar enroladinhas – assim não preciso passar (às vezes tiro na véspera de usar e deixo esticada) – não pesam na mala, o espaço que gasto é menor e, se precisar, dá para lavar no banheiro e seca relativamente rápido. Quando quero variar além das blusas, ter um lenço, um casaquinho ou um colar sempre ajuda… Assim o look está sempre diferente!
Na wishlist
Eu AMO artigos de papelaria. Lembro que depois que já não estava mais na escola, nos primeiros anos batia até uma ‘bad’ lá pro finalzinho de janeiro/comecinho de fevereiro, porque eu ficava louca vendo cadernos, estojos, canetas e não precisava mais comprar. A volta às aulas sempre foi meu momento favorito do ano! Encapar, encher de adesivos, escrever os nomes das matérias com canetinha caprichando na letra, ter tudo novinho… Ai que nostalgia boa! Só que era tudo BEM mais simples do que hoje. Daí que agora vejo uma infinidade de coisas lindas e fica impossível não pirar!!! Esse mês descobri a loja Meg & Meg através do Instagram e tô enlouquecida nos cadernos, planners, blocos, cada um mais lindo que o outro! Quero já!!!
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Feliz por…
Féééérias chegando! Enfim! Depois de mais de um ano, marquei para outubro. Serão 10 lindos dias – na verdade é uma opção minha dividir, acho melhor do que ficar 30 dias seguidos. E vou fazer uma viagem para um país que sempre tive muita muita muita vontade de conhecer, mas, por uma série de coisas, ficava adiando: Portugal. Vou ter duas cidades como base – Lisboa e Porto – de onde vou fazer passeios em outras cidades próximas. E, no fim, dois diazinhos em Paris, lugar que já conheço, amo e faço questão de voltar sempre que possível. Curti a fase das pesquisas, preparativos, montando o roteiro, escolhendo onde ir, o que fazer, gosto tanto disso. Agora é contagem regressiva, oba!!
Inspiração
Não estava no Rio durante a Olimpíada, mas a Paralimpíada eu fiz questão de curtir. Fui a competições no Parque Olímpico e pude conhecer toda a estrutura do lugar. Fora que é lindo demais ver a superação dos atletas paralímpicos, muitas vezes sem apoio ou patrocínio, eles sim verdadeiros heróis! Do início ao fim, acho que não passei um dia sem me emocionar. Logo na Cerimônia de Abertura chorei horrores na entrada da bandeira conduzida por crianças com paralisia andando junto com seus pais, com a dançarina performando com a máquina e com Clodoaldo acendendo a pira. Depois, a cada competição, cada medalha, cada história/lição de vida… Que coisa linda ver tanta superação, tanta dedicação e tanta alegria de viver! <3
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