O mundo em colapso e a gente aqui falando de viagem
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Enquanto me esforço para tentar digitar alguma coisa, quase que sem perceber levo a mão à boca - hábito péssimo de morder os cantinhos, faço isso desde criança e mesmo depois de adulta não parei. É ridículo, eu sei. Olhando para a tela do computador, que continua em branco, me lembro imediatamente do corona vírus, assunto falado por 11 em cada 10 pessoas, e recolho a mão. Pelo menos estão limpas, penso. Ainda assim, levar à boca é feio. Muito....

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Vida Nova, Vila Velha | Ano 1
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Tem um pouco mais de espaço e de vento nas minhas medianeras. Vejo o céu e vejo o mar. Vejo, ainda, perspectivas de vida – são elas que me mantém de pé em tempos de realidade dura. Da porta para dentro é uma rede e um sofá e uma cama e não muito mais. E um computador. Onde eu escrevo para sobreviver (muito mais no sentido psicológico que no financeiro). Escrevo para não matar nem morrer, é o título de...

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Onde fica, afinal, essa tal zona de conforto?
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Dizem que temos de sair dela. Mas como eu vou sair se ainda nem a encontrei? Sigo na procura. Ao longo da vida eu venho buscando coisas que eu gostaria de viver, abrindo novas portas, conhecendo novas possibilidades, me sentindo feliz... mas conforto é uma palavra que nunca fez parte disso. Não que eu me lembre. Eu desde muito nova vivi e ainda vivo um desconforto interno, de não me sentir parte, de não me sentir bem. E é isso...

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Quando eu digo que deixei de te amar, é porque te amo…
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As manhãs de outono não têm sido fáceis. Nem as noites. Durante o dia vou me virando, mas sempre aquela dificuldade para dormir e, depois, para acordar. Não pelo outono em si, que por aqui segue quentinho e com vento. Mas pelo emaranhado de pensamentos que de repente se alojaram na minha cabeça, gerando algumas crises de ansiedade que só quem tem sabe como é. Sempre gostei de escrever. Sempre foi minha diversão preferida, meu lazer, e mais tarde acabou,...

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Não há nada de errado em não viajar – e isso não devia ser motivo de vergonha
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Dia desses li uma matéria que falava sobre uma nova tendência: “férias fake”. Até repercuti nos stories porque fiquei meio chocada. Era sobre pessoas que não estão viajando, mas que postam fotos como se estivessem para enganar aos próprios amigos. Gente, pra que? De verdade, eu não consigo entender. A matéria falava também que o “fator instagramável” de um hotel (ou seja, o quanto ele pode render fotos bonitas para o Instagram) é o que mais de 40% dos brasileiros...

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Antes que seja tarde…
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Esse texto não é uma retrospectiva 2018 no estilo tradicional, até porque foi mais para “Mariana Não Viaja”. Mas queria falar um pouco dos acontecimentos desse ano que se encerra e dos ensinamentos que isso trouxe. Entre momentos fechados e tenebrosos e outros iluminados e quentes, observei algumas coisas nos comportamentos dos outros em relação a mim, que me incomodaram e me fizeram pensar. Certamente são coisas que, sem perceber, eu também faço. Então tive essas reflexões, que se tornaram...

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Eu sinto saudade, mas não sinto falta
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Deitada no sofá, de bobeira, com a varanda aberta, sentindo um ventinho (adoraria ter começado com “deitada na rede”, mas ainda não tenho rede, o que tira totalmente o charme de ter uma varanda), mas enfim... sentindo um ventinho e ouvindo o barulho das ondas, eu resolvi olhar umas fotos antigas no celular. Antigas é modo de falar. Em tempos digitais, isso pode significar anteontem. Fui descendo o rolo da câmera. Não faz muito tempo (uns cinco ou seis domingos,...

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Uma mulher precisa viajar…
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Existe um texto muito famoso do navegador Amyr Klink que circula na internet com o título “Um homem precisa viajar”. Eu amo esse texto que, na verdade, é um trecho do livro “Mar sem fim” e meio que viralizou, você já deve ter visto por aí. Estava lendo, mais uma vez, porque são palavras que sempre me inspiram... aí me veio a ideia de criar uma versão feminina – eu sei que por “homem” ele está dizendo o ser humano...

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Turistas são os outros – ou a síndrome do viajante que se acha diferentão
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A frase "O inferno são os outros", do filósofo francês Jean Paul Sartre, significa que a gente tende a ver nos outros os problemas e erros que não conseguimos enxergar em nós mesmos. E acho que isso também se aplica muito bem a alguns viajantes. Pelo menos é o que eu penso quando vejo (e tenho visto com uma certa frequência) alguém dizendo que a cidade ou o ponto turístico eram ótimos, mas uma pena que tinha "turista demais". Peraí!...

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Viajar é privilégio – e a gente precisa reconhecer isso
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Sim, viajar é privilégio. Por mais que muita gente ainda prefira evitar o assunto ou fingir que isso não existe, eu acho que já passou da hora da gente reconhecer (e falar sobre) isso. Não, não é todo mundo que pode viajar. Não é só se organizar. Nem só abrir mão do consumo de supérfluos e economizar certa quantia por mês. Não há táticas nem dicas nem truques e, arrisco dizer, nem milagres que tornem isso possível quando não se...

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