Fim de semana em Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo

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Em janeiro deste ano fui a Vitória, no Espírito Santo, fazer um curso de dois dias – segunda e terça – e aproveitei para emendar o fim de semana e conhecer a cidade. Na verdade eu não sei se já conhecia…

É que, quando criança/adolescente, ia muito para Marataízes, no litoral sul do estado, onde meu tio tem casa, e acho que uma vez fui a Vitória com ele. Mas, de toda forma, deve ter sido um dia só, jogo rápido, e nem cheguei a turistar. Então foi desta vez que conheci mesmo! E conto pra vocês como foi.

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O que fazer em Vitória e Vila Velha

Como eu tinha apenas dois dias livres, sabia que não daria para conhecer tanta coisa. Contei com a ajuda do Deivson, do blog Capixaba na Estrada, que me deu todas as dicas de passeios e me ajudou a montar meu roteirinho otimizado com os pontos principais.

Reservei o sábado para Vila Velha, que é onde estão as principais atrações turísticas do estado, e o domingo para Vitória. E o mais legal é que todos esses passeios que fiz são gratuitos!!! 😀

Passeios em Vila Velha

Convento da Penha

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É o símbolo máximo do Espírito Santo. Cheguei e vi que havia uma van para subir/descer por R$ 4,00, mas achei que seria tranquilo subir a pé – já vi muita gente contando que foi assim e também seria mais interessante para poder contar aqui no blog. Aí me deparei com dois caminhos: um de 1.200m e outro de 560m. Adivinhem qual eu escolhi né? Me achando a espertona!

O problema é que só depois fui saber que o mais longo é o mais fácil, tem o calçamento mais plano e as subidas mais gradativas. O mais curto, chamado “Ladeira das penitências”, é para pagar penitências MESMO. Íngreme, estreito, chão de pedras… Não foi fácil! Paguei pecados que eu nem tinha! ahahah

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Até que cheguei ao local onde fica o mirante e aproveitei para sentar e descansar enquanto apreciava a bela vista. Nessa parada também tem uma lanchonete e é lá a parada para quem sobre de vans. Depois é só encarar mais algumas escadarias e chegar ao convento.

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Visita ao Convento da Penha

Museu e Loja da Garoto

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De lá segui para a loja da Garoto. Esse era meu sonho de infância. O pessoal de Minas Gerais geralmente vai para o Espírito Santo nas férias e muita gente voltava comentando de ter ido à loja – Garoto era “a última bolachinha do pacote” lá pelos anos 90. Só que nunca fui e meio que precisava resolver isso.

A fábrica é aberta à visitação e precisa agendar antes por e-mail, mas não funciona nos fins de semana. Como era um sábado, não tive como conhecer. Snif! Então fui somente ao Museu da Garoto – que tem visitas guiadas a cada meia hora e a gente ainda ganha uma caixinha de bombons no fim.

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E fechei o passeio perdendo a linha na loja, que vende não só chocolates, mas diversos outros produtos – camisetas, cadeiras de praia – da marca. Posteriormente, em outra ocasião, fiz a visita à fábrica.

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Chocolates Garoto, marca registrada de Vila Velha

Museu da Vale

Por fim, fui para o Museu da Vale. Sem dúvida o lugar que mais gostei. Comecei com um almoço no restaurante italiano que funciona dentro de um antigo vagão de trem. Depois fiz a visita com áudioguia – é só solicitar na recepção, apresentar um documento e preencher uma ficha. Tudo grátis (menos o almoço, óbvio – que ficou, acho, em R$ 37,00 com um suco).

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O áudio vai dizendo para quais lugares você tem de ir (todos têm uma plaquinha com o número) e então conta a história que tem a ver com aquele lugar. Assim, passei pela Maria Fumaça que fica logo na entrada, inclusive entrando dentro de vagões, conheci melhor sobre a arquitetura do espaço, vi exposições de fotos e objetos referentes à estrada de ferro Vitória-Minas, assisti a vídeos, até chegar a uma miniatura que funciona de verdade, como aqueles trenzinhos ferroramas, em uma maquete que reproduz todo o percurso da estrada de ferro. É muito legal!

Depois disso, na no fim do dia, voltei para Vitória, comi em algum lugar próximo do hotel e fui descansar/dormir.

Tour por Vitória e Vila Velha

Passeios em Vitória

Praia de Camburi

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Aos domingos uma das pistas da orla fica fechada para o trânsito e aberta para a população caminhar, pedalar… Adoro isso! Foi lá que comecei o dia. Eu estava hospedada no Ibis Camburi, que é exatamente na rua da praia, foi só atravessar e curtir. Em uma das extremidades fica o Pier Iemanjá, com uma estátua dela e uma supervista de toda a orla. No calçadão, há diversos quiosques, alguns com música, outros mais tranquilos. Há também diversos pontos de aluguel de bicicleta e saídas de passeios de escuna. Esse dia o tempo não estava muito favorável para curtir praia, mas foi bom para fazer uma caminhada.

Paneleiras de Goiabeiras

Depois fui conhecer as Paneleiras de Goiabeiras. O estado é famoso pela moqueca feita na panela de barro. E quem faz as panelas são as… paneleiras (oh!). No bairro de Goiabeiras fica a Associação, que é um galpão enorme, divido em vários “estandes”, onde elas (e eles, há homens também) trabalham.

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No domingo poucos estavam funcionando, mas deu para ver parte do processo e conversar com algumas pessoas, que explicaram como as panelas são feitas: compram o barro, depois moldam as panelas e tampas em diferentes tamanhos, fazem um trabalho detalhado para a finalização ficar lisinha e perfeita, depois assam e, por fim, pintam. Posso ter pulado alguma etapa, mas, no geral, é mais ou menos assim. Muito interessante ver de perto todo esse trabalho manual sendo feito. Adoro conhecer esses lugares que dizem tanto sobre a cultura de uma cidade!

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Panelas de barro, tradição capixaba

Ilha das Caieiras

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Segui então para a Ilha das Caieiras, onde há vários restaurantes em um pier à beira mar. O carro-chefe de todos eles é a moqueca capixaba, mas servem também outros pratos com frutos do mar. Só tem um pequeno problema: não existem pratos individuais. 🙁 Isso é ruim não só para quem vai sozinha, mas também para quem vai a dois, três, em grupo e quer comer um prato que os outros não querem. Poxa, não custa, né?

Vale dizer também que o visual da Ilha das Caieiras é lindo e, no fim da tarde, dá para assistir ao pôr do sol – que no dia que fui não teve, porque, no caso, não tinha sol. Mas fica a dica!

Além desses lugares citados, Vitória e Vila Velha têm também muitas praias bonitas, mas, pelo curto tempo, acabei deixando de lado e priorizando os outros passeios. Fica para uma próxima! 😉

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